Economia Artigo: Economista Rômulo Renan analisa atual momento da inflação

Artigo: Economista Rômulo Renan analisa atual momento da inflação


Em qualquer lugar que se chega o debate é sempre a inflação, assunto que afeta todos sem exceção, e como todo desequilíbrio alguns perdem mais que outros, quem tem uma renda comprometida ver-se logo tendo que cortar o consumo de algo. Um mal que assola o brasileiro, que após o controle da pandemia, resta vários problemas há ser resolvido.

A inflação dar-se no mundo todo, embora no Brasil seja uma das maiores, mas quais os principais fatores? A oferta que foi menor devido as paralizações imposta pela pandemia. O aumento do dólar, já que muitos produtos ou partes são importados. A demanda internacional que aumentou com a baixa do real frente ao dólar o exportador então prefere vender pra fora, pressionando os preços no mercado interno. A precificação internacional e não por custos, o caso dos combustíveis.      

O Banco Central que detém maior autonomia depois da Emenda Constitucional 106, faz suas intervenções com foco unicamente em politica monetária, ou seja, aumentando juros para diminuir o crédito, como se o problema fosse uma demanda alta. Fica difícil entender como a economia com baixo crescimento como estar, a leitura da maior autoridade monetária é para conter demanda, pelo menos é o que diz a ata do COPOM. Há não ser que o intuito seja aumentar os juros para atrair dólares, mas isso não é exposto, produzimos mais commodities (Aço, soja, carne…) e importamos bens de maior valor agregado (eletrônicos, automóveis…).      

Resumindo o principal fator é a moeda internacional americana, solução no curto prazo passa pela correção cambial, mas isso só vai passar os sintomas, em que na realidade o problema é bem mais grave e passa de governo pra governo, que a deterioração dos termos de troca (a matriz produtiva) nacional.     

Citando alguns motivos que tem piorado o cenário atual: prorrogação dos precatórios (dividas judiciais que o governo tem); descredibilidade do atual ministro da economia; descumprimento do teto de gasto para criar e/ou ampliar o novo bolsa família (Auxílio Brasil); disparada do preço do petróleo internacional. E medidas para conter cito a tentativa quase pífia do banco central através de swap cambial, que “torrou” quase 7 bilhões só este mês e só vimos a subida do dólar;

Falta um alinhamento da atual politica econômica,  qual os meios pra atingir o objetivo? E qual o objetivo mesmo? Difícil entender uma politica liberal com populismo. Venho trazer uma leitura, no entanto fica difícil resumir mais sem ser extenso. Para ser taxativo não há sinal de melhora para este ano e inicio do que vem, contudo vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.

Por Rômulo Renan

Bruno Muniz 01 nov 2021 - 8:59m

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