Cotidiano Aparecimento de serpentes na Malhada do Meio preocupa moradores e resulta na morte de animais

Aparecimento de serpentes na Malhada do Meio preocupa moradores e resulta na morte de animais


Saiba como proceder em caso de ataques ou visualização de animal em ambiente doméstico.

Nas últimas semanas moradores que residem no bairro Malhada do Meio, em Santa Cruz do Capibaribe, estão relatando o constante aparecimento de serpentes em vários pontos do bairro. Os animais já apareceram em telhados, banheiros e até mesmo no interior de veículos, o que tem deixado a população assustada.

Não há nenhum registro de pessoa atacada pelos animais, já os relatos de animais mortos são inúmeros. De acordo com ativistas ambientais da cidade, os registros de animais abatidos se multiplicam cada vez mais nas redes sociais e refletem a falta de informação acerca dos animais.

A maioria esmagadora dos animais mortos na comunidade não são peçonhentos. O que explica o aparecimento dos mesmos no local é a área cercada por arbustos e matas, o que reflete também o que o local era a bem pouco tempo tendo em vista que o bairro é consideravelmente novo.

Como proceder em caso de se deparar com uma serpente

Em caso de aparecimento de uma serpente em casa, o morador deve antes de mais nada evitar manuseá-lo se atendo ao risco de não ser atacado pelo animal que pode se sentir acuado. A remoção segura, tanto para o cidadão, como para o animal, deve ser feito por uma entidade responsável e que tem habilidade para tal condução, como é o caso do Corpo de Bombeiros. Na região de Santa Cruz do Capibaribe o Corpo de Bombeiros pode ser acionado pelo (81) 3741-3720.

Caso não seja possível o resgate do animal por parte do Corpo de Bombeiros, outro órgão que possui pessoal qualificado para fazer a remoção e resgate de serpentes em Santa Cruz do Capibaribe é a Secretaria de Agricultura através do (81) 3731-8401.

O que fazer em casos de ataque de serpentes

Não é comum que cobras ataquem suas vítimas com uma ação inicial. Ou seja, para que este tipo de animal desfira uma picada contra um humano, por exemplo, ele precisa se sentir encurralado ou até mesmo machucado. Isso não significa necessariamente que o humano o tenha feito intencionalmente, porém, ocorrendo o ataque é necessário buscar ajuda imediatamente.

O que a vítima precisa saber antes de mais nada é identificar a cobra que o picou. Isso é importante pois é através da identificação do animal que a equipe médica irá proceder com o tratamento mais adequado. Hoje existem centenas de tipos de soros, conhecidos como os “polivalentes” e que são aplicados nas vítimas em caso de mordidas.

Quais são os soros mais comuns

Alguns dos sors mais conhecidos para mordidas de cobra são o soro anti-ofídico (polivalente); jararaca = soro anti-botrópico ou soro anti-ofídico (polivalente); cascavel = soro anti-crotálico ou soro anti-ofídico (polivalente).

Portanto, em caso de ataque tente identificar o animal, seja com uma imagem ou até mesmo o descrevendo em detalhes.

Como fazer a identificação visual do animal

As cobras são comuns em locais onde existem muitos ratos e preás. Nem todas as cobras são venenosas. Observar detalhes nos olhos (pupila vertical como a dos gatos), narinas (presença de dois furos laterais, as fossetas lacrimais), cabeça (formato triangular), cauda (afunila rapidamente), hábitos (noturno), padrão da cor (na coral verdadeira, os anéis coloridos dão a volta completa) e outros.

No Brasil, a maioria dos acidentes ofídicos é devido a serpentes dos gêneros:

  • Botrópico (jararaca, urutu e jararacuçu);
  • Crotálico (cascavel);
  • Laquésico (surucucu); e
  • Elapídico (coral verdadeira).

Procedimento pós-mordida

  1. não perca tempo em procurar ajuda, procure atendimento médico, pois o tratamento deve ser feito em até 30 minutos após a picada;
  2. deitar e acalmar a vítima; o acidentado não deve locomover-se com os próprios meios;
  3. lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão (de preferência amarelo);
  4. aplicar compressa de gelo no local;
  5. transportar (em maca) a vítima ao Médico mais próximo, para tratamento (aplicação do soro); e
  6. levar junto a cobra (viva ou morta) para identificação.

O que não fazer de forma alguma

  • Torniquete ou garrote;
  • Cortar ou perfurar o local (ou próximo da) picada;
  • Colocar folhas, pó de café ou qualquer substância que possa contaminar a ferida;
  • Oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro líquido tóxico;
  • Fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar o atendimento médico.
Bruno Muniz 06 jun 2021 - 15:26m

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