TCE aponta que prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe não adequou escolas para aulas presenciais
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) realizou um levantamento sobre a situação das unidades escolares de Santa Cruz do Capibaribe. Os fiscais do tribunal visitaram três escolas municipais e contataram que nenhuma está em condições para o retorno às aulas presenciais.
O levantamento leva em consideração a manutenção das escolas, organização dos espaços com o distanciamento, aquisição de equipamentos de proteção e material de higienização. As escolas visitadas pelo TCE foram: a Escola Municipal Ivone Gonçalves Lopes de Araújo; Escola Professora Maria Lucina Gonçalves; e a Escola Professora Maria José.
O relatório destaca que em Santa Cruz não há um protocolo de convivência e retorno às aulas presenciais.
A partir das situações identificadas nas escolas relacionadas e das informações obtidas junto aos servidores da área, verificou-se:
- As escolas não receberam todos os equipamentos necessários;
- A escolas não demarcaram o espaço, garantindo um distanciamento de pelo menos 1,5 metros;
- Não há material de orientação (cartazes, banners, etc) fixados nas paredes das unidades;
- Atualmente não há água disponível nos banheiros para higienização das mãos na Escola Municipal Profa. Maria Lucina Gonçalves;
- O número de pias não são suficientes para o retorno das aulas;
- Somente uma escola forneceu papel toalha;
- Somente uma escola disponibiliza sabão/sabonete nos banheiros;
As visitas foram feitas nos dias 27/10, 03/11 e 10/11.
Escola M. Profa. Maria Lucina Gonçalves
Segundo o levantamento, apesar do espaço apresentar limpeza regular, a escola não apresenta condições para o retorno das aulas presenciais. Falta itens essenciais como a demarcação de lugares, tapetes sanitizante, entre outros.
Segundo a diretora, Maria de Fátima Gomes de Freitas, a escola possui 479 alunos e 32 funcionários.
Escola M. Ivone Gonçalves de Araújo
Escola Municipal Ivone Gonçalves de Araujo – Foto: Bruno Muniz/Agreg Imagem
O colégio conhecido como Cenecista também não está em condições para receber os alunos. De acordo com o relatório, é necessário a realização de adequações físicas e divulgação de informações sobre os cuidados com a covid-19, disponibilização de álcool gel ou álcool 70% e outros equipamentos necessários.
A escola possui atualmente 1.609 alunos e 108 funcionários e está sob a direção de Moizés Costa Neto.
Escola Professora Maria José
Escola Professora Maria José – Foto: Divulgação
Localizada na Zona Rural, a escola não está adequada para o retorno das aulas presenciais. Como as outras duas escolas, faltam itens essenciais para a volta segura dos alunos às salas de aula.
A unidade possui 478 alunos e 23 funcionários, segundo o diretor Márcio Gomes da Silva. O colégio está fechado desde a paralisação das aulas.
Deixe uma resposta