O candidato Fábio Aragão (PP) concedeu, na manhã desta quarta (28), uma entrevista na rádio Polo FM sobre suas propostas para Santa Cruz do Capibaribe. A entrevista foi a primeira da série especial com os candidatos a prefeito nas eleições 2020.

Questionado sobre o resultado da pesquisa do instituto Datafox, publicada na última sexta, Fábio Aragão disse que, na opinião dele, os números não refletia a realidade. Quando perguntado se a pesquisa também é inconfiável no quesito de reprovação, do qual apontou Fábio como o menos reprovado, o candidato do PP disse que possui valores internos que coincidem com a pesquisa do Datafox. Sobre a pesquisa do instituto NAIPE’s, Fábio disse que sua coligação pediu a impugnação, pois haveria uma ligação entre o instituto da pesquisa e a coligação do candidato Allan Carneiro.

Herdando o legado político do pai, Fernando Aragão, que morreu vítima da Covid-19, Fábio foi perguntado se estaria se apropriando de forma apelativa da imagem do pai na campanha. O candidato do PP disse que sente-se magoado quando ouve declarações sobre isto.

“Me sinto muito magoado. Jamais utilizaria a imagem dele para benefício próprio”, disse. “Como é que eu vou esquecer meu pai se ele foi minha maior referência?”, concluiu Fábio.

Sobre a situação fiscal do município, Fábio disse que pretende fazer cortes de gastos com alugueis e gasolina, por exemplo. O candidato também prometeu ampliar a transparência do uso dos recursos financeiros do municípios pois , segundo ele, seria uma maneira da população monitorar os gastos da prefeitura. Sobre a folha de pagamento dos servidores municipais, o progressista disse que atualmente girava em torno de 75% e que pretendia cortar para 48%.

Indagado sobre os eventos tradicionais de Santa Cruz, como o São João da Moda e a Festa dos Padroeiros, Fábio disse que os eventos permanecerão desde que não extrapolem com os gastos.

“Eu serei gestor de uma cidade, onde tem pessoas que gostam de festas e que não gostam, pessoas que são católicas e que são evangélicas. Enfim não serei gestor apenas de um grupo religioso”, afirmou, garantindo que suas convicções religiosas não irão inteferir na realização dos eventos. “Não posso gastar, como gastou nessa gestão Edson/Dida, R$ 6 milhões nesses eventos, como foi gasto nesses três anos”, criticou.

Fábio falou ainda sobre pavimentações nas ruas do município, tratamento do Rio Capibaribe, construção de parques municipais, abastecimento de água, entre outros assuntos.

O próximo candidato a ser entrevistado na rádio Polo FM será Dida de Nan (PSDB), nesta quinta-feira (29).