“Está mais difícil entregar do que vender”, diz comerciante e usuária dos Correios em Santa Cruz do Capibaribe
“Isso é vergonhoso, Santa Cruz do Capibaribe pela sua história com confecção era para ter uma agência modelo”, reclamou outro vendedor.
Santa Cruz do Capibaribe possui centena de negócios e mantém a sua economia centrada principalmente na comercialização de vestuário. Essas vendas que antes polarizavam-se mais nos centros atacadistas de venda presencial, hoje basicamente estão escoando através de excursões e dos Correios.
O grande problema, de acordo com muitos usuários dos Correios, é a deficiência da agência local, seja em estrutura, logística e até mesmo na quantidade de funcionários. Durante este período de pandemia muitos comerciantes estão sofrendo bastante para serem atendidos, quando são.
“Eu cheguei na agência de 8h da manhã e fiquei lá até 12h, isso não existe em lugar nenhum da região. Está mais difícil entregar do que vender, porque a gente está conseguindo vender, agora fazer com que a nossa mercadoria saia da cidade por meio dos Correios está quase impossível”, lamentou Kelly, empreendedora de 32 anos que iniciou um negócio no ano passado.
As opiniões negativas sobre a agência não param por aí. Em contato com a nossa reportagem o revendedor Marcos Eliel, de 27 anos, destacou que iniciou suas vendas pelas redes sociais durante a pandemia e que tudo caminhou bem no acesso ao cliente, mas quando o assunto é entregar dependendo dos Correios, a história toma outras proporções.
“Isso é vergonhoso, Santa Cruz do Capibaribe pela sua história com confecção era para ter uma agência modelo. Eu penso o que; a gente é de Santa Cruz, a gente era pra ter uma agência dos Correios ‘topada’, né? Mas o que a gente tem, como a gente vai entregar com qualidade se os Correios daqui é pior do que o de todas as outras cidades?”, questionou Eliel.
As reclamações seguem se multiplicando diariamente nas filas dos Correios de Santa Cruz do Capibaribe.
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