O Hospital Mestre Vitalino, uma das maiores referências em atendimento médico no interior pernambucano, enfrenta um sério problema de superlotação que tem gerado descontentamento entre os pacientes. Localizado em Caruaru e atendendo todo o Agreste, o hospital está operando com uma alta demanda de pacientes, levando à internação de pessoas em macas nos corredores, uma situação que até recentemente era rara na unidade.

O Hospital Mestre Vitalino não é uma instituição de portas abertas, o que significa que só são atendidos pacientes que são encaminhados de outras unidades de saúde. No entanto, nos últimos meses, essa situação excepcional tem se tornado uma realidade sob a administração da governadora Raquel Lyra, que efetuou uma significativa reestruturação na equipe de gestão da saúde do Estado.

Os pacientes que recorrem ao hospital em busca de tratamento estão enfrentando longas esperas e uma atmosfera de superlotação que não apenas afeta a qualidade do atendimento, mas também gera desconforto e preocupações com a segurança dos pacientes.

Em resposta às críticas e preocupações, o Hospital Mestre Vitalino emitiu uma nota oficial, esclarecendo que a superlotação não é de responsabilidade da Central de Regulação da Secretaria de Saúde. No entanto, as causas subjacentes da superlotação e as medidas que estão sendo tomadas para resolver esse problema permanecem incertas.

Confira a nota emitida pela unidade:

O Hospital Mestre Vitalino (HMV), localizado em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, é uma unidade 100% SUS com perfil regulado, ou seja, atende pacientes encaminhados pela Central de Regulação do Estado. A unidade está recebendo uma demanda expressiva de pacientes na emergência, o que está ocasionando uma superlotação do serviço. A direção da unidade permanece em diálogo diariamente com a Central de Regulação da Secretaria Estadual de Saúde para encontrar possíveis soluções para a atual situação da emergência.