Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia aprovou esta terça-feira projeto de lei do deputado Izaías Regis que obriga, no prazo de 18 meses, a comercialização da água adicionada de sais em Pernambuco em garrafões cor-de-rosa. A mesma cor também terá que ser utilizada em garrafas e até copos .Somente a água mineral original, que é recolhida diretamente da fonte, vai continuar usando embalagem azul.

Segundo o deputado autor do projeto, no momento se comercializa no estado a água mineral e a água adicionada de sais em botijões e demais embalagens na cor azul, confundindo o consumidor. O projeto acaba com esta anomalia.

A diferença entre a água mineral e a adicionada de sais é a origem. Ambas são boas para consumo, segundo o Ministério da Saúde e a Anvisa, mas a mineral natural, além de captada pura diretamente da fonte, não é submetida a tratamento químico e passa por padrões mais rígidos de controle da presença de micro-organismos.

Como não sabe disso, o consumidor pode ser enganado. O deputado Izaias Regis afirma que as pessoas não tem como diferenciar uma água da outra quando adquirem o produto, sobretudo em botijões. A partir do projeto aprovado e que vai ser votado em plenário por todos os deputados, a diferenciação será obrigatória.

A pedido das empresas engarrafadoras foi estabelecido um prazo de 18 meses para introdução da cor rosa na água adicionada de sais. Este mesmo sistema de diferenciação foi estabelecido no Paraná.