Policial Caso de bebê que foi degolada pelo próprio tio em Altinho completa 1 ano

Caso de bebê que foi degolada pelo próprio tio em Altinho completa 1 ano


Criança foi mantida em cárcere privado pelo suspeito.

O caso da bebê que foi mantida em cárcere privado e degolada pelo próprio tio no sítio Taquara, em Altinho, no Agreste pernambucano, completou um ano. Segundo informações da Polícia Militar (PM), o suspeito chegou em casa alterado durante a madrugada, se trancou com a bebê de oito meses dentro do banheiro e não queria abrir a porta. Tudo ocorreu no dia 26 de setembro de 2019.

Na manhã do dia seguinte, a família acionou a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Samu para fazer a liberação da menina. Com a chegada da equipe de Bombeiros, foi iniciada uma intensa negociação. Em um determinado momento, a casa foi invadida e a porta do banheiro foi arrombada, mas a criança já havia sido morta.  

Na época do crime, o delegado Eduardo Sunaga contou à que o suspeito teria usado um pedaço de cerâmica para matar a sobrinha.

“Todas as testemunhas indicam que ele se trancou com a criança. Ele provavelmente usou um pedaço de cerâmica, que é um material cortante. Com essa cerâmica ele teria cortado o corpo da criança”, explicou.

O material foi apreendido. O suspeito foi autuado em flagrante.

Um ano após o crime, a casa onde tudo aconteceu está totalmente destruída. A residência foi abandonada e, atualmente, os familiares da criança moram em outra cidade. O bisavô da vítima, Arlindo Mathias, é o único parente que ainda mora nas proximidades do local. Ele conta que não tem mais contato com os familiares.

“Eu não sei mais para onde foram. Não vi mais”, disse. Os demais familiares informaram que ainda sofrem muito com a situação e preferem não gravar entrevistas.

O agricultor Heleno Inácio trabalhou por muito tempo com o suspeito e disse que não conseguiu acreditar quando soube da notícia do crime.

“Eu só acreditei quando eu vi. Eu pensei que a menina estava viva, mas quando entraram no banheiro, ela já estava morta. A gente não sabe nem o motivo para ter acontecido. Eu acho que foi uma tragédia”, disse ele.

Profissionais ainda se emocionam após um ano do caso da bebê degolada

Socorristas do Samu e do Corpo de Bombeiros ainda guardam na memória os momentos de terror, que caracterizaram o caso.

Passados 365 dias, as lembranças decorrentes, daquele 26 de setembro trágico, ainda se encontram marcadas nas memórias dos profissionais que estiveram envolvidos no caso da bebê, que foi mantida em cárcere privado e acabou sendo degolada pelo próprio tio, no sítio Taquara, em Altinho, no Agreste pernambucano. Na ocasião, o suspeito chegou em casa alterado durante a madrugada, se trancou com ela e não queria abrir a porta.

Na manhã do dia seguinte, a família acionou a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Samu para fazer a liberação da menina. Com a chegada da equipe de Bombeiros, foi iniciada uma intensa negociação. Em um determinado momento, a casa foi invadida e a porta do banheiro foi arrombada, mas a criança já havia sido morta.

A técnica de enfermagem Rosiane Cumaru encontrava-se integrando a equipe de atendimento do Samu, neste dia, e disse, na ocasião, que nunca tinha visto algo parecido.

“Nunca me deparei com tal situação. Tenho mais de 12 anos de profissão. Foi um momento comovente, me emocionei muito. Nós tínhamos esperança de a criança estar viva, inclusive pedi para dar mamadeira para a criança, colocar água”.

Hoje, passado um ano desta tragédia familiar, que acabou comovendo todo o estado de Pernambuco, ela ainda guarda na memória os momentos de terror, que caracterizaram o caso.

“Recordo que o bombeiro me passou a menina, mas ela estava enrolada numa manta e não deu para perceber, logo, o estado da criança. Mas quando abri a manta, fiquei transtornada com o que vi. Fique perturbada e passei um bom tempo fazendo uso de medicamentos para conseguir dormir”.

Assim como Rosiane, o socorrista Cícero Antônio também esteve atuando na ocorrência. Ele ainda se emociona ao relembrar a morte trágica da criança.

“Ainda me emociono, porque nós que somos pais, sabemos o quanto é difícil ver uma cena daquela. Uma situação muito difícil!”.

O sargento Lindomar Rodrigues, do Corpo de Bombeiros, compôs a equipe de negociação com o suspeito e também ainda relembra muito bem do caso da bebê degolada.

“Acreditávamos que a criança estava viva, porque não tínhamos contato visual com ele. Fomos até o final com esperança, mas quando me deparei com aquela cena, ou seja, da criança morta, não consigo esquecer!”.

PJPS

Atualmente, o suspeito permanece preso na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, onde aguarda julgamento.

Fonte: NE10 Interior

Bruno Muniz 05 out 2020 - 9:31m

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