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Foto: Divulgação/Redes Sociais |
Apesar da atmosfera digna de filmes de ficção científica, os robôs ficaram longe do pódio. O Tiangong Ultra, modelo com 1,80 metro de altura, foi o primeiro robô a concluir os 21 km do percurso, com o tempo de 2 horas e 40 minutos — quase duas horas depois do campeão entre os humanos. Apenas quatro dos 21 humanoides conseguiram completar a prova dentro do tempo limite de quatro horas.
Ainda assim, o evento é simbólico. Até poucos anos atrás, fazer um robô simplesmente andar com estabilidade já era um desafio para engenheiros e desenvolvedores. Agora, vê-los correndo — mesmo com trocas de bateria durante o percurso e um ritmo lento — representa um salto relevante para aplicações futuras.
Os robôs participantes tiveram uma vantagem curiosa: podiam trocar suas baterias, diferentemente dos corredores humanos, que dependem de géis de carboidrato e hidratação para manter o desempenho. Apesar disso, a resistência e a autonomia energética ainda são obstáculos técnicos consideráveis para a robótica.
A participação dos humanoides não foi apenas uma exibição tecnológica: trata-se de uma demonstração do potencial que essas máquinas poderão ter no futuro próximo em atividades físicas complexas, como resgate, segurança, construção civil e até assistência em zonas de risco.
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