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| Foto: Divulgação |
A partir do primeiro dia do ano, o valor da Taxa de Preservação Ambiental (TPA) em Fernando de Noronha sofreu um reajuste de 4,2%, passando de R$ 97,16 para R$ 101,33 por dia de permanência. A medida, prevista em lei e aplicada anualmente, leva em consideração o índice de Inflação IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Instituída há mais de três décadas, a TPA é um tributo cobrado de todos os visitantes da ilha, com o objetivo de auxiliar na conservação do ecossistema local. O pagamento pode ser realizado por meio de cartão de crédito ou boleto bancário, tanto antecipadamente pela internet quanto presencialmente no aeroporto de Fernando de Noronha.
Isenções e impacto para turistas:
Moradores da ilha, parentes de primeiro grau e trabalhadores que atuam no arquipélago estão isentos do pagamento da taxa. Para turistas, no entanto, o custo é progressivo, o que desestimula estadias prolongadas. Por exemplo, uma permanência de 10 dias resulta em um custo superior a R$ 800, enquanto a visitação por um mês ultrapassa R$ 7 mil.
Outro ponto importante é que a falta de agendamento e autorização prévia para a visita pode dobrar o valor da taxa, reforçando a necessidade de planejamento para quem deseja conhecer o paraíso natural.
Movimento turístico e impacto ambiental:
Somente no primeiro semestre do ano passado, Fernando de Noronha recebeu mais de 56 mil visitantes, destacando-se como um dos destinos mais procurados do Brasil. O aumento da TPA visa equilibrar o fluxo turístico e minimizar os impactos ambientais causados pelo grande número de pessoas que visitam a região anualmente.
A administração do arquipélago reforça que os recursos arrecadados são destinados à preservação da biodiversidade local, garantindo a manutenção de um dos patrimônios naturais mais valiosos do mundo. Apesar do aumento, o arquipélago segue sendo um destino cobiçado por turistas nacionais e internacionais, que buscam experiências únicas em meio às belezas naturais da região.
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