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Burnout atinge 40% dos profissionais em 2024: excesso de trabalho ameaça saúde mental

Em um mundo cada vez mais competitivo e acelerado, o trabalho excessivo tem se tornado uma realidade comum para muitos profissionais. Contudo, em 2024, as consequências de trabalhar demais estão mais claras do que nunca. Dados recentes mostram que o esgotamento profissional, ou burnout, atingiu níveis alarmantes, colocando em risco a saúde física e mental de trabalhadores em todo o mundo.

De acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado neste ano, cerca de 40% dos profissionais relatam sintomas de burnout, um aumento significativo em relação aos anos anteriores. A pandemia de COVID-19, seguida pela adoção massiva de modelos de trabalho híbrido e remoto, contribuiu para essa escalada, criando uma linha tênue entre a vida pessoal e profissional. Para muitos, a casa se transformou em escritório, levando ao aumento das jornadas de trabalho.

O excesso de trabalho não afeta apenas a mente. Estudos apontam que jornadas longas e sem pausas adequadas aumentam o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes tipo 2 e distúrbios do sono. Além disso, a falta de tempo para atividades de lazer e convívio social agrava o quadro de ansiedade e depressão. Em 2024, estima-se que 20% dos afastamentos do trabalho no Brasil sejam decorrentes de problemas de saúde mental.

Contraditoriamente, o trabalho excessivo pode reduzir a produtividade. Funcionários sobrecarregados tendem a cometer mais erros, tomar decisões impulsivas e perder a criatividade. Empresas que não promovem um equilíbrio entre vida pessoal e profissional podem enfrentar altas taxas de rotatividade, absenteísmo e queda no desempenho geral.

Diante desse cenário, a promoção de uma cultura corporativa saudável tornou-se uma prioridade. Empresas inovadoras estão adotando políticas de bem-estar, como semanas de trabalho reduzidas, intervalos regulares, incentivo ao lazer e apoio psicológico. Em 2024, organizações que investem no bem-estar dos funcionários apresentam uma produtividade 25% maior, segundo a consultoria McKinsey.

Além disso, especialistas recomendam que os trabalhadores busquem estabelecer limites claros entre o trabalho e a vida pessoal, praticando atividades físicas regularmente, adotando hobbies e priorizando o sono de qualidade. O autocuidado não é apenas uma necessidade, mas uma ferramenta essencial para manter a saúde e a eficiência no longo prazo.

Em 2024, o alerta sobre os riscos de trabalhar demais é mais urgente do que nunca. É fundamental que tanto empresas quanto trabalhadores reconheçam a importância de um equilíbrio saudável, não só para garantir um bom desempenho profissional, mas principalmente para preservar a saúde e o bem-estar. O sucesso, afinal, não vale o preço da saúde. 


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