Em entrevista concedida ao programa Rádio Debate, da Rádio Polo, na manhã desta sexta-feira (14), o vereador Capilé da Palestina afirmou que o ato que culminou na sua cassação na noite da última quinta-feira (13) foi um “atropelo imenso às normas do regimento interno, além de um fato político para tentar esconder os erros que estão sendo cometidos nesse processo”. Capilé afirmou que teria recebido diversos convites para aderir os partidos opositores ao seu e considerou que se tivesse aceitado qualquer dos convites, não teria sido cassado.
De acordo com o vereador, a mesa diretora não teria o poder de convocar essa sessão extraordinária, pois a mesma teria que ser convocada pelo presidente da Casa de Leis 24 horas antes, prazo que não foi cumprido pelos vereadores.
Capilé afirmou ainda que não irá entrar em embate com nenhum vereador a respeito do ato que chamou de “fraudulento”, mas que irá à justiça em busca de medidas que possam reverter o quadro. O vereador revelou que vários erros foram cometidos durante o processo e deu a entender que o ato teria sido articulado em acordo entre as bancadas vermelha e azul.
“A comissão perdeu o prazo e, para não assumir o erro, resolveram o seguinte: a bancada do azul aceita? A bancada do vermelho aceita? Então, para a gente não dizer que o erro foi nosso, vamos fazer um procedimento aqui e vamos cassar o vereador Capilé”, disse.