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Deputados do Cidadania batem boca em reunião online no último sábado (19)

Uma tensa reunião da Executiva Nacional do Cidadania (antigo Partido Popular Socialista, PPS) ocorreu no último sábado, 19, resultando na vitória de um grupo de 13 dirigentes que busca substituir o comando da sigla pela primeira vez em 31 anos. A presidência do partido foi ocupada durante todo esse período pelo ex-deputado federal Roberto Freire.

A possível mudança de liderança pode se concretizar caso seja cumprida a resolução aprovada no encontro, por 13 votos a 10, determinando que o Diretório Nacional do partido decida, em 9 de setembro, sobre a eleição de uma nova Executiva Nacional. Roberto Freire não pode se reeleger devido a uma recente alteração estatutária.

Os confrontos durante a reunião refletem disputas internas em relação à orientação política do partido. O Diretório Nacional do Cidadania manifestou apoio ao governo de Lula neste ano, mas uma bancada de cinco deputados federais anunciou independência, buscando alinhar o partido ao bolsonarismo e ao presidente da Câmara, Arthur Lira, que exerce influência por meio de liberação de recursos.

Em meio a essas divergências, há também descontentamento com a parceria com o PSDB, que permitiu ao Cidadania manter tempo de televisão e financiamento partidário, mas que foi citada como motivo para a desfiliação de três senadores desde março do ano anterior.

Durante a reunião, Roberto Freire acusou os dirigentes de tentarem expulsá-lo do partido para que o Cidadania adira ao governo de Lula. Ele se recusa a reconhecer a legitimidade da reunião marcada para 9 de setembro.

A situação se agravou durante o encontro, com Freire mandando dirigentes “calar a boca” e, em um momento de exaltação, mencionando erroneamente que queriam tirá-lo da “presidência da República”. O vídeo do conflito mostra trocas de acusações e ofensas.

O secretário-geral do partido, Regis Cavalcante, afirmou que o Cidadania está paralisado devido às atitudes de Freire e à falta de cooperação na implementação das decisões da Executiva e do Diretório Nacional.

O deputado federal Alex Manente, ligado a Arthur Lira, teme que os conflitos internos prejudiquem o desempenho do partido nas eleições municipais de 2024 e que a mudança na liderança afete o controle sobre o fundo partidário. Manente votou com o grupo derrotado na reunião, que buscava convocar um novo congresso partidário para eleger novas direções.

Ao final da reunião, Nonato Bandeira, dirigente do Cidadania na Paraíba, acusou Freire de ter prejudicado o partido e afirmou que sua falta de compostura o desqualificava como líder do partido.

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