Economia Pernambuco é o pior Estado brasileiro para fazer negócios e aparece em 15º na classificação da competitividade entre os Estados

Pernambuco é o pior Estado brasileiro para fazer negócios e aparece em 15º na classificação da competitividade entre os Estados


Ao analisar dados recentes sobre a pobreza no Brasil, evidenciando o tamanho do desastre social de Pernambuco, o Jornal do Comércio abriu espaços para os pré-candidatos a governador do Estado apresentarem suas propostas para enfrentar este grave e persistente problema. As respostas foram vagas e genéricas e se concentraram em medidas emergenciais de transferência de renda e alguma referência à geração de emprego e renda. Compreensível, na medida em que os candidatos ainda não formularam seus programas de governo e considerando as limitações dos governos estaduais para lidar com os determinantes da pobreza, principalmente a estagnação econômica que persiste há oito anos. Sem uma reanimação consistente da economia, que depende, antes de tudo de decisões e políticas nacionais, as medidas assistencialistas vão continuar apenas enxugando gelo.


O crescimento da economia e a geração de emprego e renda são uma decorrência direta de investimentos privados nas diversas atividades econômicas, restando aos governos uma participação limitada na oferta de serviços públicos. A capacidade de investimento público de Pernambuco é muito baixa, o que vai exigir uma atenção especial do governador de Pernambuco. Os Estados têm, contudo, uma grande responsabilidade no estímulo e atração de investimentos privados, com a criação de um ambiente de negócios favorável e a elevação da competitividade sistêmica do Estado. Em ambos, Pernambuco está mal na foto: é o pior Estado brasileiro para fazer negócios (Banco Mundial) e aparece em 15º lugar na classificação da competitividade dos Estados brasileiros e no 4º lugar do Nordeste, atrás do Ceará, de Alagoas e da Paraíba (Centro de Liderança Pública).


Se o futuro governo não executar ações efetivas para melhorar o ambiente de negócios e elevar a competitividade, Pernambuco vai continuar convivendo com altos índices de pobreza, maior ou menor a depender da dinâmica da economia nacional. E vai continuar dependendo de ações emergenciais e assistencialistas para proteger os pobres. Para superar o assistencialismo e combater a pobreza, o governo deve concentrar a atuação sobre as causas estruturais desta praga social, incluindo a criação de condições para ampliação dos investimentos produtivos que dinamiza a economia, e dando total prioridade à educação de qualidade, à qualificação profissional, ao saneamento e à inovação. Assim, com o tempo, a pobreza tende a declinar.

Sérgio C. Buarque, economista

Alisson Gabriel 13 abr 2022 - 11:09m

0 Comentários

Deixe uma resposta


1Farma (Grande)
João Januário Tecidos (Grande)
Total (Grande)
Integra Mais (Grande)
Mateus Assistência (Grande)
JCL (Grande)
Novo Atacarejo (Grande)
Valloriza / Jasfac
APAE (Grande)

Cetias (Grande)
Luciana Mendes (Grande)
APAE (Grande)
Cabeça Gesso (Grande)
M Mestre Empreendimentos (Grande)
Sistemax (Grande)
Moda Center (Grande)
RC Tecidos (Grande)
Moura & Lima (Grande)
Dra. Patrícia Queiroz (Grande)

REPORTAGEM ESPECIAL

JCL (Lateral)
Stylus Óculos (Lateral)
Mandacaru Açaiteria (Lateral)
Val Games (Lateral)
Integra Mais (Lateral)
Agreg Comunicação (Lateral)
Auto Planos (Lateral)
Cetias (Lateral)
João Januário Tecidos (Lateral)
Kits Elásticos (Lateral)
Cabeça Gesso (Lateral)
Sistemax (Lateral)
Bahia Ferragens (Lateral)
Sign Digital (Lateral)
Luciana Mendes (Lateral)
Sam’s Sushi (Lateral)
Moura & Lima (Lateral)
Rede Ponto Com (Lateral)
Arrumadinho (Lateral)
Vitta (Lateral)
Mateus Assistência (Lateral)
Altas Horas (Lateral)
Novo Atacarejo (Lateral)
Athom (Lateral)
Immobilis Negócios Imobiliários (Lateral)
1Farma (Lateral)
M Mestre Empreendimentos (Lateral)
Dra Patrícia Queiroz (Lateral)
Totali (Lateral)
Moda Center (Lateral)
Centrus (Lateral)
RC Tecidos (Lateral)
BestNet (Lateral)
House Club (Lateral)
Aplicativo