Prefeitura diz que estudo de viabilidade financeira aponta falta de condições para conceder reajuste a professores; categoria segue em greve
Nesta quarta-feira (23), a Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe declarou que realizou recentemente um estudo de viabilidade econômica que apontou impossibilidade de conceder o reajuste de 33,24% aprovado pelo Governo Federal e cobrado pelos educadores locais.
Segundo o órgão, a avaliação levantou as possibilidades de um cenário com o reajuste e que se concedido, tal reajuste impactaria severamente outros aspectos da administração como manutenção de escolas, transporte escolar e folha de pagamento.
A prefeitura detalhou que o estudo foi realizado pela CESPAM – Centro de Estudos, Pesquisa e Assessoria em Administração Municipal e que foram levantados dados de recursos recebidos pelo FUNDEB entre os anos de 2017 e 2021.
“De acordo com o relatório, a estimativa oficial do MEC de repasses para esse ano é de R$ 71.055.815,87. Com o aumento de 33,24% a professores efetivos e contratados com recursos do FUNDEB, a projeção da folha de pagamento é que comprometa 102,61%, não restando recursos para manutenção da rede municipal de ensino. Com reajuste de 33,24% para os profissionais da educação básica com recursos do FUNDEB irá comprometer 109,27% do repasse”, alegou a gestão.
Diante dos impasses envolvendo o pedido de reajuste por parte dos professores, a classe permanece em greve e com aulas paralisadas por tempo indeterminado.
Cadê a contrapartida dos professores, coloque os dois lados da moeda.