Destaques Assunto recorrente ― Por Rômulo Renan

Assunto recorrente ― Por Rômulo Renan


Temos de volta celeuma da política de preços da Petrobras, que virou assunto político-partidarista agravando mais ainda, na qual acompanha os preços internacionais, em que quando o dólar e o preço internacional do petróleo sobe o preço interno no Brasil também sobe. Enfim, o nosso país tem suas reservas, mas paga a preço definido pelo mercado internacional e não pelo custo de produção.

Essa política de preço estar sendo criticada cada vez mais, seja pelo presidente, seja por críticos do governo e principalmente por quem paga. Um governo deve trabalhar pela estabilização de preços, é uma das principais funções, e a partir do momento que ele não consegue, será muito contestado. Já está sendo criticado pela sua inercia, e caso concretize sua vontade também será criticado. Já existe tramitação de mudança de alíquota no ICMS, maior incidência, e que não é uma interferência na empresa, depois dessa medida outra         

Há quem defende essa política praticada pela Petrobras e cita diversos motivos. Uma das críticas é a nomeação de diretores por padrinhos politico dos governos, mas o principal é a manipulação dos preços com intenções eleitoreiras, também pode-se citar o refino que o país não domina (boa parte das refinarias foram desestatizadas) e no caso de preço abaixo do internacional as refinarias não operariam plenamente, diminuindo a oferta, causando desabastecimento e logo mais aumento de preço, entre outros.      

O preço do combustível só não está mais caro devido a queda do dólar, mas o EUA devem aumentar os juros de lá, o que atrai os dólares para lá. E aqui o banco central deve aumentar mais os juros também para tentar atrair dólares e conter a inflação, assim o ano deve ser de inflação dentro da média alta, maior gasto com juros e crescimento pífio.

A China anunciou lockdown esta semana justamente quando o mundo todo estar flexibilizando as medidas de combate a Covid, adicionando a isso, as ações de empresas da China tem se desvalorizado muito e o setor imobiliário tem apresentado sinais de recessão. Como é um país pouco transparente em sua politica, há rumore que a china esconda uma desaceleração na sua economia e caso isso proceda será mais um problema mundial.

Ninguém esperava uma guerra neste momento, justamente na sinalização de diminuição da pandemia, em um mundo globalizado e que envolve muitos países, pode-se aumentar o acirramento dos conflitos e a criação de novas matrizes comerciais entre os países, daí a imprevisibilidade dos acontecimentos.  

Diante de tudo isso, é imprevisível o que pode acontecer, muitos cenários são possíveis em um ano de eleições presidenciais e conflitos no mundo. Mas possivelmente a tendência é de ficar oscilando os combustíveis nos próximos dias, devido a fatores que contribuem para aumento e outros ara diminuição.

E pode anotar, depois que um preço sobe dificilmente o preço volta ao que era. Pode diminuir, mas não ao mesmo patamar.

Por Rômulo Renan

Bruno Muniz 17 mar 2022 - 21:14m

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