Secretário afirma que taxas cobradas por visitação à Serra do Pará visam remunerar guias e moradores, e que prefeitura não fará arrecadação
Serra está situada em localidade privada e grupo sustenta que está se mobilizando para preservar o local e mantê-lo livre de vândalos.
Neste sábado, 14, a nossa reportagem conversou com Antônio Marcelo Cumaru, gestor da Secretaria Municipal de Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Meio Ambiente e Turismo de Santa Cruz do Capibaribe, onde o mesmo falou sobre o recente anúncio feito pelo grupo que rege a Serra do Pará, dando conta que novas regras foram estabelecidas para quem desejar visitar o ponto turístico.
De acordo com Marcelo, os valores que passam a ser cobrados para os visitantes ‒ sendo de R$ 5,00 que é destinado aos moradores do local, a R$ 10,00 destinado aos guias ‒ tem como objetivo a manutenção e preservação da Serra e devem ser repassados para os moradores do perímetro a qual compete a ao ponto turístico, já que o mesmo está situado em propriedade privada.
“Aquela área é de propriedade privada e um grupo de guias está organizando ela com o intuito de preservar. Infelizmente estavam acontecendo muitas movimentações que estavam prejudicando a Serra, pessoas acampando de forma desorganizada, deixando lixo, utilizando o espaço para atos de bebedeira, utilizando aparelhos de som que assustavam os animais existentes no local. Tendo isso em vista, nos unimos a esses guias para buscar preservar a Serra e atrair o turismo ecológico e consciente. Esses valores que são captados serão repassados para esses moradores das imediações e eles também terão papel fundamental nessa busca por preservação”, ressaltou.
Marcelo reforçou que a Prefeitura Municipal tem se empenhado nas organizações que estão sendo executadas na Serra e que não recebe nenhum valor repassados pelos visitantes, mas que busca contribuir com o grupo que tem se empenhado na preservação do espaço que hoje é um dos mais visitados do município quando o assunto é turismo ecológico.
“A gente conheceu o Vale do Catimbau, a Serra da Capivara, Bonito, e a estrutura do turismo por lá é que se paga uma taxa ao guia e se paga uma taxa ao proprietário. Isso em todo o território brasileiro onde se tem área de conservação é pago essa taxa”, pontuou.
A serra do PARA e seus animais silvestres que abitam naquela localidade. Agradece o empenho e o trabalho bem feito pela sua secretária e pela prefeitura. Parabéns.