Comerciantes cobram mais patrulhas nos bairros.
Está cada vez mais difícil para os comerciantes de bairro que atuam nas regiões mais afastadas da área central de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. Ter sossego para poder trabalhar se tornou um motivo de “luxo” entre a classe dada a grande quantidade de investigas criminosas que estão sofrendo diariamente.
Os crimes acontecem quase sempre da mesma maneira. Criminosos armados entram, rendem vendedores e clientes e simplesmente levam o que bem entendem. E não é só isso. Um fato observado em muitos dos vídeos registrados por circuitos de segurança mostram a tranquilidade com que os criminosos agem. Eles parecem ter certeza que ninguém aparecerá para socorrer as vítimas e por isso, agem sem pressa.
Em conversa com a nossa reportagem, uma das vítimas de um dos assaltos narrou os momentos de pressão vivenciados na mira de armas e a frieza dos ladrões.
“Ficavam xingando a gente, dizendo que se a gente abaixasse as mãos iam atirar na ‘nossa cara’. É complicado demais isso tudo. Mas a gente vai continuar comprando lá, porque agora mais do que nunca o dono do mercado precisa da gente, né. Ele não tem culpa dessas coisas, a gente é tudo vítima dessa criminalidade e precisamos nos unir”, frisou o costureiro que preferiu não ser identificado.
Os moradores e comerciantes apontam que as rondas ostensivas estão cada vez menores nas localidades mais afastadas do grande centro e cobram que a Prefeitura Municipal assim como a Polícia Militar intensifique as rondas nas áreas mais afastadas afim de inibir ações criminosas. E enquanto isso não acontece, os comerciantes vão contabilizando os prejuízos e traumas.