No dia 16 de setembro de 2017, mais precisamente durante a noite, o jornalista da TV Asa Branca (filiada a Rede Globo), Alexandre Farias, estava próximo ao Alto do Moura, em Caruaru, quando durante um tiroteio entre policiais e criminosos, acabou sendo atingido por uma bala perdida no rosto. Alexandre foi socorrido inicialmente para o Hospital Regional do Agreste (HRA), em seguida, foi transferido para outra unidade. Por dias, ele ficou entre a vida e a morte.
O disparo que sofreu resultou ao jornalista uma série de sequelas, muitas delas ele as carrega até os dias atuais. O caso foi uma interrupção súbta na promissora carreira do jornalista que ancorava um dos principais telejornais da empresa filiada ao grupo Globo.
No ato em que balearam o jornalista, os criminosos conseguiram fugir. Mas, no dia 18 de setembro, dois dias após o ocorrido, a polícia acabou chegando até os criminosos envolvidos na troca de tiros durante uma investida em um sítio que havia sido denunciado ao policiamento. Uma mega operação foi montada e na ocasião foram presos quatro pessoas e uma quinta, identificada como Igor Alves do Nascimento, de 34 anos, foi preso.
Essa semana foram julgados, em Tribunal do Júri de Caruaru, os três indivíduos presos na ocasião, sendo Vitor Luiz Bezerra da Silva, Jefferson Santos da Silva, Vagner Santos Figueiredo e José Ranieri de Oliveira Simão. O julgamento durou das 8h até às 22h da quarta-feira, dia (21). Na ocasião, Vitor foi condenado a 8 anos e dois meses de reclusão e mais um ano e meio de detenção, Jefferson foi condenado a 11 anos, três meses e 12 dias de reclusão e ainda dois anos e 29 dias de detenção, Vagner e Raniere foram condenados a 14 anos e dois meses de reclusão e acréscimo de seis anos e 15 meses de detenção.