Já há alguns anos atuar na política se tornou um exercício sobretudo de coragem. Isso porque, independente do partido em que se atue, ou cargo que se ocupe, as críticas se tornaram uma constante na vida da classe. Em muitos dos casos as críticas possuem tom generalizado e tratam de toda a categoria, em outros, figuras específicas estão de certa forma “marcadas” pelo público e quase sempre são rechaçadas em publicações feitas nas redes sociais.
No que diz respeito ao panorama geral ‒ aquele que não possui moderação de comentários por parte de administradores e assessorias ‒ e onde a opinião pública prevalece, os direcionamentos de insatisfação ficam visíveis e gritantes. Em uma recente enquete feita pela reportagem do Blog do Bruno Muniz, os internautas foram questionados acerca da atuação dos dois únicos deputados estaduais originalmente do município de Santa Cruz do Capibaribe, Alessandra Vieira (PSDB) e Diogo Moraes, do PSB.
O resultado da enquete só não foi mais desastroso porque ali estavam embutidos os reais pensamentos da população sobre os dois parlamentares, o que deve ser levado em consideração e respeitado majoritariamente como um direcionamento comum. Afinal de contas, a opinião do povo é soberana, já diriam os mais tradicionais ditados.
Mas as críticas não se resumem apenas aos cargos estaduais ou federais. É fácil constatar em matérias veiculadas nos meios de comunicação que até mesmo os integrantes do Poder Legislativo Municipal estão na mira de uma verdadeira enxurrada de descrédito e de repulsa. Em se tratando de políticos de cidades como Santa Cruz do Capibaribe, por exemplo, ou o engajamento obtido nas redes sociais é irrelevante, ou é composto por críticas em sua maioria esmagadora.
Como traduzi no início deste artigo, existe a crítica generalizada que se consolidou graças a uma classe política corrupta que em diversas esferas fez por merecer o repúdio popular. Por outro lado, existem figuras específicas que, somado ao descrédito geral que levou a maioria dos brasileiros a exaustão em tantos aspectos, completam o ensejo com comportamentos que nem de longe refletem uma nova forma de fazer política ou de se conduzir um mandato.
Por Bruno Muniz
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