Um boletim de ocorrência registrado pela prima da menina Juliana Rosângela da Silva, de 12 anos, assassinada na última semana pelo padrasto, coloca mais um ponto a ser observado no caso de assassinato que terminou com suicídio. Na ocasião em que matou Juliana, Genivaldo tirou a própria vida logo em seguida.
O boletim registrado no dia 27 de novembro de 2020 apontava que Genivaldo Ferreira dos Santos, de 34 anos, abusava sexualmente da adolescente. Os corpos de ambos haviam sido sepultados no último sábado, dia 17.
“No dia 13 de janeiro de 2021 ela fez 12 aninhos. Foi uma vida interrompida. Uma vida que tinha tudo pela frente, fazer uma faculdade, ser alguém na vida. Eu queria o bem da minha filha. Eu fui na delegacia de Canhotinho e fui no Conselho Tutelar”, disse o pai da menina.
A prima de Juliana expôs que tentou evitar uma tragédia já anunciada ao tomar conhecimento dos abusos, mas acabou não conseguindo.