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Líder de quadrilha residente em Caruaru é preso na Paraíba em operação do Ministério Público

Foram cumpridos vários mandados de prisão em pelo menos 12 estados; Grupo iludia investidores com promessas de crescimento financeiro.

Duas pessoas foram presas e carros de luxo, entre eles uma Lamborghini e uma BMW, avaliados em R$ 5 milhões foram apreendidos nesta quinta-feira (25) durante a Operação Black Monday, do Ministério Público, na Paraíba. A ação foi desencadeada em 12 estados contra uma organização criminosa suspeita de pirâmide financeira, crimes contra as relações de consumo e lavagem de dinheiro.

A identidade dos presos não foi divulgada, mas o Gaeco informou que o suspeito de chefiar o esquema, que é pernambucano, foi preso em um condomínio de luxo no bairro do Altiplano, em João Pessoa.

A operação Black Monday também foi deflagrada em Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Alagoas, Goiás, Maranhão, Rondônia, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Em Pernambuco, foram cinco mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão domiciliar emitidos, um dos indivíduos estava residindo em Caruaru. Não foi detalhado o número de mandados cumpridos nos outros estados.

Na Paraíba, os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de João Pessoa, Conde e Arara. No bairro do Altiplano, na capital, foram apreendidas uma Lamborghini Urus e uma BMW I Roadster.

Deflagrada pelos Ministérios Públicos de Pernambuco e de Minas Gerais, por meio dos Grupos de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco (Gaecos), a ação conta com apoio da Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

As investigações tiveram início em maio de 2020, quando o Ministério Público de Minas Gerais descobriu indícios de que criminosos estariam captando dinheiro das pessoas através dos sites Aprenda Investindo e Investing Brasil, com a promessa de realizar investimentos lucrativos. O G1 tentou, mas não conseguiu contato com os dois portais.

No entanto, segundo o MP, os valores transferidos pelos clientes eram convertidos pelos criminosos em bens de alto valor e criptomoedas, um tipo de dinheiro virtual. O prejuízo estimado gerado pela organização é de R$ 60 milhões. Até então, o MP informou que identificou 1,5 mil pessoas vítimas do esquema.

Com informações do G1

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