Preço do gás de cozinha aumenta e fica 6% mais caro
O preço do gás de cozinha está 6% mais alto a partir desta sexta-feira (08). Este aumento fez o Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petroléo de Pernambuco (Sinregás-PE) divulgar uma nota de repúdio à política preços da Petrobrás. O primeiro aumento do ano vale tanto para os botijões domésticos de 13kg, como para o gás vendido a granel.
O gás é vendido pela Petrobras às distribuidoras que repassam o aumento para as distribuidoras, que, por fim, repassam a alta para os consumidores finais.
O Sinregás-PE usou, na nota, o termo ‘indignação’ para descrever o novo aumento. Segundo a instituição, as produtoras deveriam reduzir os custos para fazer o contrário, reduzir os preços.
“Justamente no momento onde deveríamos unir todos os esforços nesse período de pandemia para baixar os custos, tanto para a sobrevivência comercial das revendas, quanto para não repassar reajustes para a população”, diz a nota.
Em setembro do ano passado, os revendedores do gás organizaram um protesto em frente ao porto de Suape contra os frequentes reajustes feitos pela Petrobras e os custos de taxação do Governo do Estado.
Na visão da presidente execultiva do Sinregás-PE, Francine Guldi, o novo aumento é um absurdo, levando em consideração que o último aumento, de 5,5%, foi feito no último mês.
“Em 2020, a Petrobras aplicou dez aumentos em um período de sete meses, de abril a dezembro. O gás encareceu cerca de 50% no ano passado”, afirmou.
Ainda de acordo com Francine, o mercado vive sobre o monopólio de produção da Petrobrás e a concentração de distribuição em cinco grandes empresas. Para ela, com esse novo aumento, ou as refinarias repassam para os consumidores ou absorvem o prejuízo.
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