Saúde No Brasil, aumenta número de relatos de pessoas que ‘furaram a fila’ da vacinação contra covid-19

No Brasil, aumenta número de relatos de pessoas que ‘furaram a fila’ da vacinação contra covid-19


Após a aprovação da Anvisa e o início da vacinação contra covid-19 no Brasil, surgiu na internet uma série de denúncias sobre pessoas que não estão integradas nos grupos prioritários e tomaram o imunizante indevidamente. Entre os que, praticamente, furaram a fila, estão prefeitos, secretários, um diretor administrativo e até um fotografo.

A onda de casos de vacinações indevidas começou após a imunização da secretária de saúde e do fotografo oficial da prefeitura de Jupi viralizar. Ambos não fazem parte de nenhum grupo prioritário. O Ministério Público está investigando o caso.

Os vídeos viralizaram na internet e causaram revolta – Foto: Reprodução

Em Itabi/SE, o prefeito Júnior de Amynthas (DEM), de 46 anos, também tomou a vacina contra a covid-19. O político não faz parte de nenhum grupo prioritário. O pequeno município sergipano só recebeu 31 doses, que imunizará apenas 15 pessoas com duas dose.

Nas redes sociais, Amynthas disse que tomou a vacina pois queria ser exemplo e “incentivar a população para que tomasse a vacina”. O prefeito ressaltou que municípios têm autonomia para adequar a vacinação à realidade local.

Segundo o prefeito, sua imunização visa incentivar a população a receber o imunizante – Foto: Reprodução/Internet

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) informou que vai apurar o caso de um vídeo publicado no perfil da prefeitura de Candiba mostrando a vacinação do prefeito. Reginaldo Martins Prazo tem 60 anos e também não faz parte dos grupos prioritários.

Após a publicação, o político foi alvo de críticas nas redes sociais. Em nota o MP disse que “tomará as medidas cabíveis para apuração do mesmo, que, a princípio, pode se configurar como crime de prevaricação e ato de improbidade administrativa”.

A vacinação antecipada do prefeito será apurada pelo Ministério Público – Foto: Reprodução/Instagram

O diretor administrativo do hospital municipal de Castanhal, município do Pará, Laureno Lemos, foi demitido após receber a vacina indevidamente. O caso foi exposto e denunciado nas redes sociais.

Para a prefeitura da cidade, a atitude do servidor foi totalmente contrária às determinações da administração municipal, já que ele não se enquadra no grupo prioritário. O município informou que estará atenta para que casos semelhantes não se repitam.

Laureno foi demitido após a vacinação – Foto: Reprodução/Internet

Em São José do Egito, sertão de Pernambuco, o secretário municipal de saúde, Paulo Jucá, que não faz parte do grupo de risco, também foi vacinado. Segundo a prefeitura da cidade, a ocasião visou estimular a população a se vacinar.

Secretário de Saúde tomando a primeira dose da vacina – Foto: Reprodução/Internet

Suposto favorecimento suspende a vacinação em Manaus

A capital do Amazonas, Manaus, um dos locais mais castigados pelos efeitos da pandemia, suspendeu a vacinação contra o coronavírus após indícios de irregularidades na distribuição do imunizante. O Ministério Público apura se pessoas fora do grupo do risco estariam recebendo a dose do imunizante.

O órgão recebeu denúncias de que empresários e familiares furaram a fila. A Prefeitura de Manaus, no entanto, informou que não existem irregularidades e que as aplicações estão ocorrendo de acordo com a norma federal de escalonamento dos grupos.

Bruno Muniz 21 jan 2021 - 17:17m

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