Deputados estaduais do município aparentam possuir pouca ou talvez nenhuma representação quando o assunto e fazer cobranças de uma resolução para com o trecho.
Na última terça-feira (04) mais um acidente foi registrado na PE-160 e na ocasião mais uma vida foi ceifada. A vítima da vez foi o senhor Ivan Arthur da Silva, de 61 anos. Ele estava em uma motocicleta quando teria colidido em um caminhão e morreu na hora. O corpo do senhor Ivan foi dilacerado devido a gravidade da colisão.
Apesar deste ter sido o mais recente, os acidentes na referida rodovia são comuns, assim como as mortes. A maioria delas está diretamente ligada ao péssimo estado em que se encontra o trecho da rodovia que liga os municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Jataúba. Os problemas vão desde buracos até mesmo crateras que impossibilitam sequer um tráfego de mão dupla.
Recentemente a nossa reportagem esteve no trecho mencionado nesta reportagem e constatou que os buracos são apenas um dos problemas existentes no local. Além deles, não há sinalização, não há acostamento e o matagal cada vez mais tem avançado por sobre o espaço designado para o trânsito dos veículos.
A rodovia que compete ao Governo do Estado de Pernambuco há anos não conta com uma simples ação de reparos. Hoje o município de Santa Cruz do Capibaribe conta também com dois deputados estaduais, porém os parlamentares Diogo Moraes (PSB) e Alessandra Vieira (PSDB) visivelmente não possuem representatividade quando o assunto é conseguir algo concreto que amenize a situação daqueles que transitam pelo local.
Toda as vezes que um acidente ocorre e que alguém perde a vida na PE-160, toda uma repercussão é levantada para com a precariedade do trecho tão importante para o Polo de Confecções, mas passados dias a rodovia volta novamente para o campo do esquecimento, sobretudo nos debates políticos. Com isso, cada vez mais a rodovia que já chegou a ser chamada como “Rodovia da Moda”, vai ganhando um apelido que parece ser irreversível, a “PE da Morte”.
Por Bruno Muniz — Toda as opiniões expressas neste texto são de total responsabilidade do colunista idealizador.