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Em entrevista ao Blog, Dr. Iron detalha que um inquérito policial foi aberto com o objetivo de esclarecer detalhes referentes a morte de Ewerton Gabriel

Promotor do Ministério Público diz que órgão faz acompanhamento rigoroso do caso.

Nesta terça-feira (11), o promotor Dr. Iron Miranda dos Anjos, que integra o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), concedeu entrevista ao Blog do Bruno Muniz e falou sobre o caso de Ewerton Gabriel, jovem de 25 anos que morreu no último dia 6 de agosto ao cair de uma motocicleta durante uma perseguição policial, conforme apontou o boletim de ocorrência sobre o fato.

Ao comentar o caso o Dr. Iron detalhou alguns pontos de uma conversa que teve com o delegado que investiga o caso, o Dr. Ênio Maia, e ressaltou as informações que recebeu sobre o conteúdo do boletim de ocorrência relatado pelos policiais.

“Eu soube através do Dr. Ênio Maia que é quem está à frente das investigações, bem como lendo o boletim de ocorrência elaborado pela Polícia Militar que atuou no caso, que naquele dia e horário a polícia estava fazendo diligências consistente em um bloqueio objetivando identificar uma motocicleta onde estaria um assaltante que estariam realizando assaltos na região. Alguns motocicletas foram paradas e quando foi dada voz de parada para a motocicleta do Ewerton Gabriel ele acelerou e fugiu. A polícia saiu então atrás buscando apreendê-lo e saber o motivo dessa fuga dele evidentemente”, detalhou Dr. Iron.

O Dr. Iron reforçou as informações que recebeu do que foi relatado pelo policiamento envolvido com o caso, inclusive atestando para os disparos que teriam efetuados pelo Gabriel. Detalhes sobre a arma que está em poder da polícia também foram coletados e estão sendo analisados.

“Durante essa perseguição ele teria atirado duas vezes para trás e na sequência perdeu o controle e caiu. Quando caiu machucou-se seriamente e a polícia socorreu imediatamente para o hospital local, mas mesmo que a polícia tenha socorrido com pressa ele foi à óbito. Com ele estaria uma arma de fogo que ele teria feito esses dois disparos, segundo consta o boletim de ocorrência, e a arma se danificou ao cair no chão. Na arma haviam seis munições, era um revólver calibre 38 com numeração legal, e haviam duas deflagradas – correspondente em tese ao dois disparos feitos – uma pinada e três intactas (pinada é quando se tenta fazer o disparo e não consegue), bem como no bolso dele havia um ‘pino’ de cocaína”, explicou o promotor.

Na entrevista concedida ao Blog do Bruno Muniz o Dr. Iron também detalhou que está no boletim de ocorrência a informação dada por uma pessoa identificada como Erik, que se diz irmão de Gabriel e teria atestado para com o fato do mesmo ser usuário de entorpecente, mais precisamente de cocaína.

“Segundo uma pessoa por nome de Erik que se identificou como irmão dele, destacou que ele seria usuário de cocaína, razão que justificaria a posse desta cocaína”, disse.

Desde que o fato aconteceu, muitas opiniões sobre o caso passaram a ser emitidas e familiares contestam o que aconteceu na madrugada do dia 6, alegando inclusive que muitas das informações presentes no boletim de ocorrência não estariam correspondendo a veracidade dos fatos. Em suas falas, o Dr. Iron especificou que informações complementares sobre o boletim estão sendo colhidas e que a ideia é investigar com plenitude a situação, obtendo assim a confirmação total do caso com imparcialidade. Neste quesito o mesmo destaca que até mesmo câmeras presentes no trajeto da relatada perseguição policial devem ser analisadas com cautela.

“Naturalmente serão realizadas perícias no sentido de colher as impressões digitais no revólver para comprovar se era mesmo ele que estava empunhando, que os disparos teriam sido recentes no momento da perseguição policial, bem como será feita a investigação policial no intuito de identificar possíveis câmeras que tenham no trajeto por ele realizado quando na fuga de forma a identificar, a confirmar exatamente o que consta no boletim de ocorrência da autoridade policial”, detalhou.

Sobre o prazo para um desfecho do cenário, o promotor de justiça relata que o processo pode ser de até trinta dias, ou durar mais tempo a depender da estrutura de provas que está sendo montada. Dentro deste contexto ele destaca que a ação do Ministério Público não vê distinção entre os casos e tudo transcorre de forma igualitária afim de que todos os casos, sejam eles quais forem, tenham o mesmo empenho da justiça e o caráter resolutivo.

“Demandará um tempo, o delegado tem 30 dias para concluir, mas pode ser prorrogado a pedido da autoridade policial e considerando a dificuldades de obtenção das perícias que não são realizadas aqui, elas são realizadas em Recife ou Caruaru a depender da dificuldade ou da especificidade da perícia requerida. Enfim, nós estamos fazendo esse acompanhamento independente de quem quer que seja, não é por ser o Ewerton Gabriel – que eu nem conheço – mas serão feitas diligências pela autoridade policial objetivando a comprovação do que foi colocado no boletim de ocorrência, naturalmente, bem como colher outros elementos de provas vistas a conhecer a razão da fuga dele”, explicou o promotor.

Por fim, o Dr. Iron detalhou ao Blog do Bruno Muniz que toda e qualquer prova para com o caso serão buscado de maneira plena, havendo um empenho do órgão público em questão em que as partes sejam escutadas através de ouvidas que garantam uma boa tomada de depoimentos, cruciais para o desfecho do caso.

“Todos os elementos que digam respeito a este fato serão buscado a sua plena elucidação por parte da autoridade policial civil. E nós como parte do Ministério Público, como fazemos em toda situação do tipo, estamos fazendo o acompanhamento rigoroso desse caso e de todos os outros que envolva a ação da polícia em qualquer circunstância”, concluiu o entrevistado.

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