Cotidiano Porque o lockdown (quarentena) deu errado no Brasil? — Por Weverton Julião

Porque o lockdown (quarentena) deu errado no Brasil? — Por Weverton Julião


Vivemos a crise mais severa de nossa geração. O mundo se pôs de joelho diante de um vírus invisível. Nem as guerras “mundiais” paralisaram as nações dessa maneira.

Os números do Coronavírus são assustadores. No mundo já são mais de 12 milhões de pessoas contaminadas e 550 mil mortes. No Brasil, oficialmente, nos aproximamos de 2 milhões de contaminados e 70 mil mortes.

Desde o início de março, quando o mundo livre soube oficialmente da existência do COVID-19, os governos federal, estadual e municipal batem cabeça para encontrar um meio de combater o vírus.

Implantou-se uma quarentena à moda brasileira.

A quarentena imposta por governadores e prefeitos, com respaldo legal do Supremo Tribunal Federal e o respaldo científico da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde, não foi feita da maneira correta e não atingiu os efeitos desejados.

Nossa quarentena foi, na realidade, um distanciamento social meia boca.

Nossa cultura de liberdade e a frouxidão dos governos impediu uma verdadeira quarentena como vimos em alguns países, nos quais era imposto à população que efetivamente ficasse em casa, saindo apenas em casos excepcionalíssimos.

No Brasil, sequer as filas nas agências bancárias conseguimos organizar.

O Brasil é um país tropical e o povo é, por natureza, etnicamente miscigenado, culturalmente diverso e socialmente desigual. Somos a mistura perfeita da diversidade que há entre os povos do mundo. Mas temos nossas jabuticabas.

O brasileiro não confia nos governantes e tem todas as razões para isso. O lockdown planejado não foi imposto de verdade e nunca foi seguido.

Enquanto nosso povo é digital, nossos governantes são analógicos. Não conseguem sequer sentar numa mesa, discutir e resolver qual o melhor caminho a ser trilhado.

Sofremos por 100 dias com uma quarentena mal planejada e agora estamos voltando ao “novo normal” sem as medidas e fiscalização devidas.

Nos resta confiar no bom povo brasileiro, para que tenha os cuidados e precauções necessárias, use a máscara nos ambientes públicos (independentemente da lei obrigar) e guarde o distanciamento recomendado, sobretudo dos idosos e demais membros do grupo de risco.

Que Deus abençoe o Brasil!

Weverton Mercês Julião
Advogado

Bruno Muniz 11 jul 2020 - 18:34m

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