Os desafios que o mundo vem enfrentando através da Pandemia do Coronavírus nas áreas da saúde, da economia, e nos âmbitos sociais e políticos são aspectos que estão mudando os hábitos e revendo valores em nossa vida.
Estamos sendo moldados para o enfrentamento de um novo mundo, não por nossa própria vontade, mas, devido à força da adaptação da nova realidade. O futuro que ainda estava além do horizonte agora se faz presente em nossas casas, como por exemplo, as vendas pela internet no Polo de Confecções, que antes resistia e agora passou a perceber o lucro através da tela de um celular.
Não é admissível voltarmos ao “normal do passado” e perdermos a oportunidade emanada das experiências que estamos vivenciando em todos os setores da sociedade que nesse momento estão retrocedidos e sem perspectiva, gerada por um “normal do passado” que precisa ser superado. O “novo normal” deve ser a bandeira em um mundo mais preparado para o futuro do Pós-Pandemia, a ponte construída dessa travessia deve nos levar para um lugar melhor, do contrário qual seria o preço de tanto sofrimento se não for um “novo normal” mais preparado para lidar com os desafios que sempre vão se apresentar.
Os gestores públicos em determinados momentos vão precisar adotar medidas extremas, mesmo que estas sejam consideradas impopulares na visão eleitoreira; devem adotá-las para alcançar o objetivo da administração pública que é trabalhar em favor do interesse público, ou seja, o bem comum. Diante de toda a tormenta da Pandemia um fator nos deixará com saudades, a dor da ausência das vidas ceifadas pelo Coronavírus no meio de tantas famílias espalhadas pelo mundo.
Marivaldo Andrade é historiador, formado em Direito pela Uninassau e escreve a coluna ‘Ponto a Ponto’ no Blog do Bruno Muniz.
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