Aulas presenciais em Pernambuco continuam suspensas até 15 de agosto
Anúncio foi feito pelo governo nesta sexta-feira (31), quando o decreto iria expirar. Estado promete divulgar datas para retorno das atividades em escolas e faculdades nos próximos dias.
Pela quarta vez, o governo de Pernambuco decidiu prorrogar o decreto que proíbe aulas presenciais em colégios, faculdades e universidades públicas e privadas do Estado devido à pandemia de covid-19. Até 15 de agosto as unidades de ensino permanecerão fechadas, por determinação do governador Paulo Câmara, a partir de avaliação do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus. Havia a expectativa de que o Estado anunciasse hoje as datas em que os estabelecimentos de ensino estariam autorizados para reabrir, mas isso não aconteceu.
Nesta sexta-feira completam exatos 136 dias, desde 18 de março, que os estabelecimentos de ensino estão fechados para os alunos como uma das medidas para conter o avanço da doença. O decreto nº 48.810 foi inicialmente publicado sem validade.
Depois, o governo estipulou prazo até 30 de abril. Nesse dia, anunciou nova prorrogação da suspensão de funcionamento de unidades de ensino até o último dia de maio. No final de maio, pela segunda vez, o decreto foi renovado até 30 de junho. A terceira vez aconteceu no fim de junho, com novo prazo até 31 de julho.
As aulas remotas continuarão sendo a alternativa para as redes de ensino não deixarem os estudantes sem aulas durante a pandemia. A maioria tem usado internet. Mas para chegar aos alunos que não dispõem de equipamentos ou de acesso à web, outras opções são aulas pela TV ou o envio de material impresso para os alunos.
O Senado aprovou, na semana passada, medida provisória nº 934 que suspende a obrigatoriedade de escolas e instituições de ensino superiores cumprirem 200 dias letivos exigidos por lei por causa da pandemoa. Mas os sistemas escolares deverão cumprir a carga horária de 800 horas, tendo como alternativa o ensino remoto. Ao comentar a medida, o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), relator do texto, ressaltou que os gestores públicos devem garantir aos estudantes condições de acompanhar as aulas não-presenciais.
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