Utilidade Pública Como a confecção vai sobreviver aos tempos de pandemia? — Por Tati Soares

Como a confecção vai sobreviver aos tempos de pandemia? — Por Tati Soares


Que a pandemia do Covid-19 mudou o consumo de moda todo mundo já sabe. Falando mais especificamente da tríade das confecções (Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru) o impacto econômico abalou a sociedade desde o empresário até a costureira: Quem não lembra dos nossos temores assim que anunciaram o fechamento de tudo? Dos nossos centros de vendas presenciais, como o Moda Center, vazios e sem aquele movimento intenso ao qual estávamos tão acostumados? Das lojas de tecido fechadas e nenhum barulho dos motores das máquinas de costura? Pois é, eu senti o impacto e tenho certeza que você também.

Mas tempos de crise requer soluções inteligentes. Conhecendo a garra do povo confeccionista, não foi estranho ver que todo mundo começou a se mexer. Fosse enchendo suas casas com TNT para a produção de máscaras, jalecos hospitalares e calças descartáveis até a adaptação das vendas dos seus produtos online. E é aí onde eu quero chegar.

Bom, a necessidade de entrar no mundo digital se tornou antes mesmo da pandemia uma ação de modernidade das empresas. Os deliverys de alimentação se tornaram essenciais no nosso dia a dia. Os resultados de exames médicos online um conforto. Até a educação ficou mais acessível a grande parte das pessoas porque conseguiu romper a barreira física. No mundo da Moda e consumo não seria diferente.

Para quem já vendia online, fosse em um site específico ou através das redes sociais (Whatsapp, Facebook e instagram) a adaptação foi mais tranquila, só que isso não significa menos trabalho. É preciso correr atrás das ferramentas que possibilitam essa nova relação de consumo, que são fotos e vídeos dos produtos a serem comercializados, o atendimento de vendas online e uma maior disponibilidade em desenvolver uma relação mais próxima com o cliente. É, não é fácil. Mas funciona de maneira excepcional.

Para quem estava acostumado a vender somente no box, loja ou banco da feira, tem sido uma luta mais árdua. Além de confeccionar os produtos com a dificuldade de conseguir matéria prima ( Viu que tá faltando tecido nas lojas?) o confeccionista ainda tem que se adaptar ao mundo da internet, suas manobras e sacadas. Como conseguir vender então?

Primeiro de tudo, produza com capricho. Ninguém quer comprar uma peça mal feita que chega em casa e descostura. Faça uma boa apresentação dos produtos. Fotos iluminadas, com um fundo legal que destaque as roupas é fundamental. Não esqueça de que, quanto mais detalhes tiver, mais convencimento de compra sua empresa terá. Se puder, faça a foto com modelos reais. O impacto de ver a modelagem do produto em um corpo de verdade vai aumentar ainda mais sua chance de vendas.

Estabeleça seu horário de vendas online. Crie mensagens automáticas no Whatsapp para seu cliente receber quando não tiver ninguém respondendo (A noite, por exemplo) e tenha calma e paciência. A relação de vendas online é completamente diferente da presencial. O cliente, por não estar vendo o produto, vai perguntar mais e demorar um pouco mais para fechar a compra.

Caso você não tenha habilidade de desenvolver esses pontos sozinhos, contrate quem já sabe fazer. Existe empresas de marketing e comunicação que desenvolvem boa parte dessas ações que falei acima, a Agreg é uma delas. Lembre-se que investimento em marketing é um diferencial para a sua empresa já que todo mundo só tem a internet como expositor de produtos agora. Mais uma vez, apresentação dos produtos é peça fundamental para uma boa venda e fidelização do cliente.

Existem outras ações que podem ajudar você e a sua empresa a vender mais, com o tempo vai descobrindo quais são as melhores para sua marca. O importante é não se descuidar dessa nova relação de consumo que está presente nos nossos dias e que guiará as empresas de moda para o período pós pandemia. Eu espero e desejo que todos consigam passar por esse momento de superação da melhor maneira e mais maduros como empresas na sociedade.

Nos mais, seguimos trabalhando e confiantes de que tudo vai passar.

Tati Soares é designer de moda, empreendedora do segmento e escreve para o Blog do Bruno Muniz.

Bruno Muniz 01 jul 2020 - 13:59m

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