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Caso de criança ferida em creche de Santa Cruz do Capibaribe está sendo investigado

Secretário de Educação lamentou o ocorrido e disse acreditar em fatalidade.
Foto: Divulgação
O caso envolvendo uma criança pequena registrado na última terça-feira (03) em Santa Cruz do Capibaribe está gerando uma série de polêmicas na cidade. Na ocasião, a menor teria sido entregue a mãe no final do dia, na creche Teresinha Figuerôa, já com os ferimentos. Diante do caso a mãe da criança registrou um boletim de ocorrência por ter constatado, ao invés de exame médico, que a criança sofreu pelo menos quatro ferimentos.
"Quando eu cheguei as professoras informaram que precisavam conversar comigo. Eu entrei dentro da sala e peguei minha filha e já percebi o hematomas no rosto e no braço. Aí elas contaram que na troca de turno a auxiliar estava sozinha com quinze crianças na sala e que uma delas teria feito necessidades e que ela teria que trocar a fralda da criança. Nisso ela deixou as outras desassistidas, e nesse intervalo uma das crianças agrediu minha bebê com mordidas, mordeu no braço e no rosto. Eu fiz o exame traumatológico e o médico falou que no mínimo ela teria levado quatro mordidas. Eu acho que se ela (cuidadora) estivesse perto teria dado tempo na primeira mordida ela socorrer minha menina", afirmou a mãe da vítima.
A mãe da criança ainda alegou que existem muitas crianças para poucas cuidadoras nas salas da referida creche, sendo neste caso uma problemática a atenção para com todos os alunos. O secretário afirmou que a quantidade de alunos por salas na creche está dentro dos limites permitidos e recomendados pelo MEC.
"Enquanto Secretaria Municipal de Educação nós vamos estar a disposição da família, da criança e dos profissionais da creche. De antemão, baseado em tudo o que eu presenciei nas conversas que eu tive com a direção da escola, com a profissional e com os profissionais, e principalmente embasado no trabalho que é desenvolvido aqui na creche pela equipe, eu acredito muito na fatalidade, eu acho que realmente os hematomas eles foram provocados por outra criança. A profissional ela não é manheira de primeira viagem, é uma profissional com um histórico delicado de ser muito atenciosa e carinhosa com as crianças", detalhou o secretário.


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