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Pernambuco é um dos estados com possibilidade de surto de dengue a partir de março

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (15) que um novo surto de dengue pode acometer 11 estados brasileiros, a partir de março deste ano. Pernambuco está nesta lista. 
Foto: Divulgação
O alerta ocorre porque, no fim de 2018 o tipo 2 do vírus da dengue voltou a circular depois de 10 anos e vem encontrando populações suscetíveis à doença. Segundo a pasta, altas temperaturas e chuvas intensas também são condições ambientais propícias para a proliferação do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti). Em Pernambuco, o Índice de Infestação Predial do 6º Ciclo do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti, divulgado no último Boletim das Arboviroses, registrou que 34 municípios estão em situação de risco de surto, 91 em situação de alerta e 59 em situação satisfatória. 


Questionada sobre quais trabalhos estão sendo desenvolvidos para tentar minimizar um possível surto de dengue no estado, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou que, embora as ações de controle sejam de competência municipal, tem-se investido no monitoramento das situações ambientais das cidades através da informatização dos agentes de endemias para cobrar dos municípios ações de controle mais ágeis através da plataforma e-visit@PE. Nesse espaço online, serão divulgadas informações como a área de atuação dos agentes de endemia, casas visitadas, focos positivos para o Aedes aegypti, quais foram tratados, entre outras informações. 
“A utilização dessa tecnologia possibilita aos gestores dos municípios e do estado o acesso mais rápido às informações que forem colhidas no trabalho dentro dos territórios. A partir delas, poderão ser desenhados os cenários e elaboradas estratégias para o controle vetorial da dengue, zika e chikungunya de forma mais imediata”, destacou a gerente de Vigilância das Arboviroses da SES-PE, Claudenice Pontes.
Segundo ela, esse trabalho foi iniciado em 2019 no sertão pernambucano, pelas condições ambientais da região, e nesta quinta está sendo expandido para 26 cidades do agreste.
“Queremos monitorar situações para que os casos não sejam registrados”, disse a gerente. Após a epidemia de 2015 e 2016, em 2017 e 2018 houve redução nos casos de dengue. 

Em Pernambuco, durante o ano de 2019, foram registrados 61 mil casos suspeitos, sendo até agora 20 mil deles confirmados, com 12 óbitos por dengue. Esse dado representa um aumento de 170% no número de casos em relação a 2018. Todos os municípios pernambucanos registraram casos suspeitos de dengue e em 163 cidades houve pelo menos um caso confirmado. Para Claudenice, contudo, é difícil prevê em que época do ano pode acontecer um surto. 
Todo ano se faz uma previsão de aumento de casos para fevereiro e março. Mas não se repete, necessariamente. Para saber se tem transmissão, precisa ter grande quantidade de mosquitos, porque se aumenta a chance de transmissão. E tudo vai depender das condições de adaptação do mosquito às regiões. Em 2015, por exemplo, tínhamos essa previsão para o início do ano e só veio acontecer em agosto”, ponderou a  gerente de Vigilância das Arboviroses da SES-PE. De maneira geral, o Nordeste tem fatores ambientais favoráveis à proliferação do Aedes aegypti. 

A possibilidade de reincidentes surtos de dengue se dá também porque existem quatros tipos de vírus da dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4) e cada pessoa pode ter os quatro tipos da doença. O sorotipo 2, que é o que está circulando em algumas regiões do Brasil, tem um potencial de vírus maior de manifestação grave. O Ministério da Saúde ressalta que os surtos de dengue acontecem quando há mudança na circulação do tipo de vírus, que se alterna pelo país de tempos em tempos. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, nos últimos anos em Pernambuco, pelos casos detectados e analisados, houve maior circulação dos sorotipos 1 e 2. 

“Cada pessoa pode ter os quatro sorotipos da doença, mas a infecção por um sorotipo gera imunidade permanente para ele. Em 2019, o Ministério da Saúde lançou uma campanha, com período de veiculação adiantado para setembro, para mobilizar a população e garantir que não apareça novos focos do Aedes aegypti. É preciso manter a mobilização nacional durante todo o ano, e não apenas nos períodos críticos, de chuva e calor”, disse em nota a pasta. A melhor forma de combater a proliferação do Aedes aegypti é evitar o acúmulo de água parada. 

Em relação ao vírus da Zika, também transmitido pelo mesmo mosquito, o Ministério da Saúde informou que ele está circulando em todos os estados brasileiros, com exceção do Acre, alertando o risco de infecção para as gestantes, o que pode causar microcefalia nos bebês. Já para a chikungunya, não há expectativa de surto para 2020. 

Estados brasileiros com previsão de surto de dengue

Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Espírito Santo 
Rio de Janeiro

Fonte: Ministério da Saúde. 



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