Finanças pessoais é uma questão ainda não bem difundida no Brasil, em alguns países fazem parte do ensino escolar, isso reflete na inabilidade financeira pessoal do brasileiro. A gestão pessoal é algo intrínseco para qualquer pessoa, todos dias tomamos decisões de comprar ou não, qual serviço contratar, não é algo meramente só contábil, mas psicológico e social que tomamos a decisão.

O endividamento no Brasil é um problema, até já virou lei o limite, o  custo do crédito no Brasil é muito alto devido a vários fatores, daí a importância no cuidado em parcelamento. Diversas tentativas foram e estão sendo feitas pelo governo para diminuição do custo juros ao tomador, tema complexo para regulamentar, mas que pode reder frutos ao tomador.

Do mesmo jeito que se procura pelo menor preço deve-se buscar o menor juros, deve-se tomar cuidado com taxas embutidas, uma taxa de juros menor necessariamente não será um custo total menor. Busque conseguir o “custo efetivo total” do que está preiteando.

O que era pra ser uma alegria não pode virar uma tristeza, a compra de algo é sempre algo bom, por isso é importante o planejamento ao analisar uma compra, pensar bem e não comprar por impulso, avaliar se será um bem útil, se precisa mesmo naquele momento e se tem dinheiro suficiente. Em caso de parcelamento o cuidado deverá ser maior ainda.

Uma reserva deve ser uma coisa sagrada, afinal não sabemos das adversidades que podem acontecer, é muito importante estabelecer na vida pessoal e familiar o hábito de fazer um poupança para imprevistos, tenha sempre um pequeno backup financeiro.

Coloque todos os gastos no papel, o simples ato de anotar todos fará com que se tenha uma visual global que pode surpreender. Prefira comprar à vista e não confie no “eu dou um jeito de pagar”, a inadimplência tem um alto custo que pode inviabilizar diversos planos.

Por Rômulo Renan