Destaques Óleo invade praias pernambucanas e as deixam impróprias para o banho

Óleo invade praias pernambucanas e as deixam impróprias para o banho


Foto: Divulgação

Depois do aparecimento de manchas de óleo no litoral do Nordeste, municípios pernambucanos receberam orientações Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) para limpar e descartar os resíduos de forma adequada. Neste mês de outubro, ao menos 765 litros do produto foram retirados de praias de três cidades.

O número foi contabilizado por três das dez cidades com praias que constam na lista atualizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) na quarta (8). São elas: Recife, São José da Coroa Grande e Tamandaré. Outros sete municípios fizeram a limpeza do material, mas não informaram quanto foi recolhido.

“A recomendação era de que esse material fosse encaminhado a aterros sanitários industriais, que são o destino correto, ou para empresas licenciadas que trabalham com reciclagem”, afirma o diretor de Controle de Fontes Poluidoras da CPRH, Eduardo Elvino.

No Recife, cerca de 400 litros de óleo foram retirados da areia. As manchas encontradas na Praia de Boa Viagem foram recolhidas pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). Segundo o órgão, o material seguiu para o Centro de Tratamento de Resíduos, na Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes.

Em São José da Coroa Grande, no Litoral Sul, os resíduos também foram levados a aterros nas duas vezes em que houve aparecimento de manchas, entre os dias 7 e 9 de setembro e no fim do mesmo mês.

“Da primeira vez, foram três tambores grandes. Na segunda ocorrência, foram seis tonéis com óleo. Ao todo, foram 115 litros”, diz o secretário de Meio Ambiente do município, Lúcio Freitas.

Em Tamandaré, também no Litoral Sul, foram recolhidos, em média, 250 litros do material em 16 quilômetros de praia, segundo estimativa do secretário de Meio Ambiente, Manoel Pedrosa.

“Considero pouca quantidade em relação a outros estados, mas nosso receio é de que o material volte a aparecer”, afirma.

Segundo Manoel, as manchas apareceram no período entre 30 de agosto e 9 de setembro. O secretário disse, ainda, que não houve novos registros desde então.

Foto: Divulgação

Em Itamaracá, no Litoral Norte, o óleo foi recolhido com tratores, já que, segundo a prefeitura, o material ficou sólido após a exposição ao sol. A quantidade de resíduo recolhido não foi contabilizada, mas o produto ficou em recipientes de acrílico para ser descartado da forma orientada pela CPRH.

A solidez do material também foi relatada pela prefeitura de Olinda, que recolheu os resíduos na praia Del Chifre. A quantidade recolhida também não foi contabilizada.

Em Paulista, no Grande Recife, o material apareceu em pequenas quantidades na Praia do Janga, segundo a prefeitura. Os resíduos não chegaram a ser recolhidos porque “a maré alta terminou limpando a faixa de areia antes da ação do município”, diz a nota da administração municipal.

Apesar de praias de Goiana e Jaboatão dos Guararapes estarem na lista do Ibama, os dois municípios do Grande Recife negam o aparecimento das manchas de óleo.

“Se aconteceu, deve ter sido no mar, porque na praia, não teve registro. Caso aconteça, a gente notifica”, diz o secretário de Meio Ambiente de Goiana, Jorge Oliveira.

Segundo a prefeitura de Jaboatão, novas varreduras devem acontecer na orla do município, já que, até esta quarta (8), a Secretaria de Meio Ambiente não registrou manchas.

“Caso o Ministério do Meio Ambiente tenha encontrado e recolhido, pode ter sido uma quantidade muito pequena, que não causou danos ao ecossistema. E não houve comunicado à Secretaria municipal”, diz a nota enviada a imprensa.

“As equipes da CPRH e do Ibama estiveram no local e constataram as manchas, mas em pequena quantidade. É possível que a maré deve ter subido e levado o material”, explica o diretor de Controle de Fontes Poluidoras da CPRH, Eduardo Elvino.

No Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, as manchas apareceram “em pequenas quantidades”, segundo a prefeitura. O material foi separado do lixo comum e descartado no Centro de Tratamento de Resíduos, em Jaboatão. A quantidade não foi informada.

Em Ipojuca, o material recolhido também não foi contabilizado em litros ou quilos, mas por meio de nota, a prefeitura informou que os resíduos foram levados para um aterro sanitário e encaminhados para um local específico de resíduos industriais.

Com informações do G1

Bruno Muniz 15 out 2019 - 19:46m

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