Nas últimas 24 horas, Pernambuco já recolheu ao longo das praias do estado mais de 186 toneladas de resíduos de petróleo, segundo dados oficiais divulgados pelo Governo do Estado, nesta terça (21).
Desde a semana passada, somam-se 257 toneladas de óleo retirados das praias pernambucanas. Entre as cidades afetadas estão Tamandaré, São José da Coroa Grande, Ipojuca, Rio Formoso, entre outras que dependem diretamente do turismo e da pesca.
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| Mancha no Cabo de Santo Agostinho - Foto: Salve Maracaípe/Reprodução/Instagram |
Segundo o governo, o óleo está sendo coletado e levado por duas empresas para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR), em Igarassu, na região metropolitana do Recife.
Ainda segundo o governo, equipes da Secretaria estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e CPRH fizeram a distribuição de milhares de botas, luvas, mascaras, sacos plásticos, bags e rolos de manta absorvente para os voluntários que estão ajudando na remoção do produto químico. No mar foram colocados mais de nove mil metros de mantas absorventes, cerca de três mil metros de barreiras e quatro barcos disponibilizados pelo Porto do Recife.
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| Agentes trabalhando na remoção do óleo - Foto: Governo de Pernambuco |
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em visita ao Recife, disse em entrevista à imprensa que o governo federal tem se empenhado para reconhecer a origem do vazamento e recolher as manchas do litoral.
"Hoje de manhã, nós pecorremos todo o litoral de Pernambuco. Apenas um ponto de resíduo sendo retirado, lá está um grande efetivo da Marinha, da Aeronáutica, do Exército, Defesa Civil, Ibama e também dos voluntários. Aqui nós agradecemos muito o engajamento, neste momento tem feito de excelente trabalho" disse o ministro.
Nesta terça (21), mais de 1.500 militares iniciaram uma força de trabalho para ajudar na remoção das manchas no litoral nordestino. A ação foi determinada pelo vice-presidente da república, Hamilton Mourão (PRTB), na segunda (21).
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| Remoção das manchas pelos militares - Foto: Ministério da Defesa |
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