Famílias de conselheiros mortos em Poção temem que acusados de chacina não enfrentem o Júri Popular
Foto: Arquivo |
Quatro anos após a morte dos conselheiros tutelares Carmem Lúcia da Silva, de 38 anos, José Daniel Farias Monteiro, de 31, e Lindenberg Nóbrega de Vasconcelos, de 54, as famílias das vítimas vivem agora um novo dilema. A espera pelo julgamento dos acusados não apenas gera o sentimento de impunidade, mas também medo já que os parentes dos mortos na chacina sentem-se desprotegidos.
Na próxima quinta-feira (26), será levado para a I Câmara Regional de Caruaru, no Agreste, um pedido da defesa dos acusados que solicita que os mesmos não enfrentem o Júri Popular, hoje a maior esperança de justiça para com o caso por parte da família dos mortos.
“Pedimos justiça. Clamamos por ajuda! Mobilização popular, de todos aqueles que defendem os direitos humanos! Juntos com os familiares, o Conselho Tutelar de Poção, e organizações da sociedade civil, estamos mobilizando um número maior de conselheiros tutelares, familiares e sociedade civil em geral para se fazer presente em Caruaru, reafirmando o nosso pedido: Queremos que os executores e seus mandantes sigam logo para Júri Popular, urgente”, escreveu uma familiar de um dos conselheiros mortos, que por motivos de segurança não será identificada.
Júri Popular
No Brasil, júri é o tribunal em que cidadãos, previamente alistados, decidem sobre a culpabilidade ou não dos acusados (réus), acerca de crimes dolosos contra a vida.
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