Destaques Santa Cruz do Capibaribe – Alunos de escola de referência encontram larva em merenda

Santa Cruz do Capibaribe – Alunos de escola de referência encontram larva em merenda


Reclamações vão desde falta de fardamento e kits até assaltos dentro do perímetro escolar.

Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (22), a reportagem do Blog do Bruno Muniz recebeu três estudantes da Rede Estadual de Ensino de Santa Cruz do Capibaribe. As alunas estiveram em nossa redação apontando problemas que estão ocorrendo com frequência nas instituições geridas pelo Governo do Estado de Pernambuco.

Na oportunidade, as estudantes que não serão identificadas relataram como uma larva foi encontrada na alimentação de um aluno em uma sala de aula da Escola de Referência Luiz Alves. A larva no alimento provocou movimentações na escola e acabou indo para as redes sociais, sobretudo no WhatsApp.

Apesar do episódio em questão, este não é o único problema apontado pelos estudantes para com as instituições educacionais do governo. O Blog também recebeu reclamações da Escola José Francelino Aragão onde os alunos afirmam que se aproximam do meio do ano sem contar com professores em diversas disciplinas.

“Não estamos aqui para reclamar da direção da escola, pelo contrário. Vemos o empenho que a direção e professores tem em tentar nos proporcionar o melhor, porém o governo não faz o mesmo. Estamos sem kits, muitos só com uma farda, muitas salas, como os laboratórios, estão em situação precária”, detalhou uma das estudantes que atualmente cursa o ano letivo no EREM Luiz Alves.

Para as alunas, os problemas vão além de uma larva na comida. Casos de roubos no interior do perímetro escolar já foram registrados, onde na ocasião, estudantes tiveram objetos levados pelos criminosos. As ações não precisam de muito para ocorrer. Até mesmo entre as grades das janelas alunos já foram roubados.

“Não existe segurança, até mesmo dentro da escola já foram registrados roubos. A direção faz o possível para que isso não aconteça, mas fica difícil eles terem controle de tudo o que ocorre ao redor da escola”, lamentou outra estudante.

Na José Francelino Aragão, faltam professores para turmas desde o 6ª ano até o 1º ano, além também da falta de kits que são compostos por material escolar e fardamentos.

“Já estamos no meio do ano e a escola não tem professor de história e nem de geografia. Todos os dias tem uma ou duas aulas vagas e os alunos reclamam querendo professores e não tem”, lamentou uma adolescente.

Sobre a larva encontrada na merenda do EREM Luiz Alves, as estudantes descartam culpa da equipe que cozinhou o alimento e afirmam que qualidade do alimento enviado para as escolas não favorece.

“A culpa não é das cozinheiras, sabemos disso. Mas esse alimento que é enviado para as escolas muitas vezes já chega em estado duvidoso e isso não favorece o armazenamento. Eles (o governo) precisam ver o que estão mandando para as escolas”, detalhou uma delas.

Os relatos refletem um claro descaso com as instituições geridas pelo Estado em Santa Cruz do Capibaribe. A nossa reportagem entrou em contato com a GRE – Caruaru e está aguardando respostas a respeito dos impasses.

Bruno Muniz 22 maio 2019 - 21:39m

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