Tratar sobre idolatria é antes de tudo um olhar mais acurado sobre nossa natureza. Somos constantemente levados a idolatrar alguém, ou alguma coisa. E isso pode ser tão espontâneo que não percebemos o mau que isso pode ocorrer no coração do homem. A Bíblia de forma clara proíbe a idolatria. Não há necessidade alguma que um cristão seja um idolatra. Isso seria uma incoerência não apenas naquele que si diz cristão, como também naquele que foi transformado pela a obra do Espírito Santo.
No entanto, a idolatria pode ocorrer de muitas formas e, infelizmente pode-nos atingir por meio de comportamentos que exterioriza algum valor que substitua Deus. Uma das formas de definimos a idolatria seja trazer algum valor que substitua Deus. E isso o ser humano constantemente alimenta de forma favorável. Observemos alguns exemplos; primeiro, somos muito levados a depender do que não é eterno. Amamos muito mais a si, do que a Deus. O amor que cultivamos por si mesmo é a fonte que alimenta nossa idolatria neste mundo. De fato, alguns seguem na vida como se o julgamento Divino não viesse ocorrer; como se a liberdade humana fosse o ponto determinante entre as escolhas do homem e o julgamento de Deus.
A idolatria nos cega em relação à verdade do Evangelho de Jesus Cristo. No mundo da idolatria, o relativismo reina, ou seja, tudo se torna relativo em relação ao seu gosto, ao seu prazer, ao seu desejo, ao seu ponto de vista. A idolatria nos surpreende ao nível de sermos incoerentes em relação ao CONHECIMENTO DE DEUS. O Senhor não nos criou para que amassemos mais a si do que ELE. A idolatria nos faz pensar que a vida que temos deva ser vivida apenas para o prazer de si mesmo.... Isso nos mostra o quanto os valores que o mundo oferece traz em si um pouco daquilo que podemos facilmente substituir o nosso Criador.
Por: Pr. Tiago Xavier