A volta do boêmio – O palanque de reeleição do prefeito Edson Vieira (PSDB), que já estava inchado, ganhou recentemente o apoio do ex-prefeito Ernando Silvestre. Mesmo longe da política de Santa Cruz, o “Galeguinho dos olhos azuis” ainda é muito querido pelo grupo 'boca preta' e será mais um aliado que trará o voto do povão.
Quem sair por último apague a luz – O grupo de oposição não para de perder aliados. Após boatos e notas de esclarecimentos, Galego de Morinha (PTB), abandona a chapa de Fernando Aragão (PTB). A notícia mesmo pegando muitos de surpresa, já era esperando tanto na ala taboquinha como no meio político da cidade. Logo ao ser anunciado, sempre batemos na tecla de que a chapa de oposição precisaria de um nome mais jovem na chapa.
Sangue novo para Fernando – Com o posto de vice na chapa taboquinha vaga, um dos nomes favoritos a ocupar o posto é o vereador Carlinhos da Cohab (PTB). O vereador é o maior opositor do prefeito Edson Vieira e também autor das principais denúncias contra o gestor. Sua presença na chapa de oposição traria um sangue novo para a chapa, que ainda não empolgou, nem uniu o grupo, de acordo com as declarações de Galego.
Vices zerados – Com a desistência de Galego de Morinha, as duas principais candidaturas que concorrerão à prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, estão zeradas com relação ao cargo de vice. Na situação só aumenta a lista de pretendentes. Com a chegada de Ernando, já é o segundo ex-prefeito que poderá ser o vice de Edson. Além de muitos outros nomes. Já a oposição não conta com muitas opções, e como tem que ser uma indicação de Zé Augusto, as opções diminuem.
As pedaladas de Edson - Conhecidas nacionalmente em 2015 no governo de Dilma Rousseff (PT), as famosas “Pedaladas Fiscais”, foi um dos motivos que levou a oposição pedir o Impeachment da presidenta. Este mecanismo de deslocar recursos de suas finalidades são utilizadas por grande parte dos gestores em todas as esferas. Aqui em Santa Cruz, o atual prefeito teria cometido uma espécie de pedalada, no caso do não repasse das contribuições dos servidores municipais. Os recursos que foram descontados dos servidores e não repassados para seus devidos fins, devem ter sido utilizados custear outros setores da administração.
Por: Marciel Aquino