Os últimos movimentos da oposição em Santa Cruz do Capibaribe, nos leva à crer que dificilmente sairá unida nas eleições municipais de 2016. Apesar de Zé Augusto (PROS) ser apontado como o líder do grupo taboquinha, os sinais é que ele não tem o controle absoluto.
Muito já se foi tentado, mas até o momento não vemos sinais de sintonia do grupo. Algo fundamental para enfrentar uma campanha onde o concorrente está no cargo. O erro começou desde no início ao lançar duas candidaturas, o que já demonstrou falta de projeto comum para nossa cidade.
Para impor uma candidatura o personagem precisa ter muita credibilidade e principalmente, votos, algo assemelhado com o que Lula fez ao impor o nome de Dilma para presidente, mesmo ela com o perfil de durona, sem carisma e com rejeição dentro do PT e dos partidos da base aliada. O mesmo não se aplica no grupo taboquinha. Além de não está no poder, Zé Augusto tem muita rejeição, mesmo entre a cúpula.
Zé não queria Fernando, por isso estava à procura de um nome que viesse neutralizar o nome do vereador e reunir o grupo de oposição. Porém o nome de Fernando já vinha sendo trabalhado por mais de um ano, tanto pelos vereadores, como por alguns setores da sociedade. O nome de Cleiton Barboza nem decolou nem uniu o grupo. A opção foi marchar com Fernando e na cabeça de Zé, acomodar seu filho Thallys na chapa majoritária e ainda seu outro filho Augusto, na Câmara. Porém José Augusto subestimou a lealdade de Galego ao grupo e o mesmo se rebelou e não engoliu a “traição”. E apenas com um dia de lançada e chapa Fernando e Thallys, a mesma foi desfeita e Galego substituiu Thallys.
Não sendo pessimista nem contrário à chapa, acredito que ela ainda pode mudar. Se forem consultar um profissional em marketing político, serão orientados para uma possível mudança, pois como tínhamos falado, essa formação torna a chapa muito pesada, sem carisma e com perfil muito conservador. Só votará os partidários do grupo e para se vencer a eleição é necessário conquistar os votos nos neutros, que não vota por paixão política e sim pelo bem do município. Mesmo com os recentes desgastes no governo Edson Vieira (PSDB), o mesmo ainda é bem avaliado e, para um prefeito não ser reeleito, precisa ter feito um primeiro mandato muito negativo.
| Marciel Aquino |