Nossa série “Política do Polo”, continua viajando as cidades que fazem parte do pólo de confecções, com o objetivo de informar aos nossos leitores as perspectivas para a disputa de 2016. E esta semana falaremos de nossa casa.
Sendo uma das principais cidades que faz parte do Polo de Confecções, Santa Cruz do Capibaribe segue driblando a crise e continua sendo uma das cidades que mais cresce economicamente no interior de Pernambuco. Com isso também é uma das cidades que vem ganhando espaço no cenário político do Estado e do Brasil.
Ao contrário dos municípios de Brejo da Madre de Taquaritinga do Norte, que falamos nas edições passadas, onde os gestores atuais já estão no segundo mandato, aqui em Santa Cruz, o atual prefeito Edson Vieira (PSDB), tentará a reeleição e pela conjuntura política atual, chegará a outubro de 2016, como favorito a comandar o município por mais quatro anos.
Nossa análise é baseada tanto na aprovação popular que o prefeito tem, como também devido ao aumento de apoios recebidos, principalmente vindo do grupo de oposição. O mais recente e de grande peso foi a do ex-prefeito, Toinho do Pará (PHS).
Edson perdeu o apoio de seu vice, Dimas Dantas (PP), mas podemos dizer que não teve grande impacto, principalmente depois de vir à público que o seu partido foi o mais atingido pela operação lava a jato. Dimas vem a cada dia perdendo admiradores, principalmente por sua prática de não condizer com seu discurso.
Falando em Dimas Dantas, ainda é incerto o seu destino político. Como rompeu com o prefeito, no primeiro ano de mandato, dificilmente estará no grupo de situação, em 2016.
Então podemos apontar três alternativas: Sair candidato a prefeito, mesmo considerando pouco provável, devido à falta de apoio político. Ou caso a oposição se una no projeto de Fernando Aragão, Dimas pode aderir ao grupo, como o objetivo de reforçar a candidatura de Fernando e derrotar Edson.
Então podemos apontar três alternativas: Sair candidato a prefeito, mesmo considerando pouco provável, devido à falta de apoio político. Ou caso a oposição se una no projeto de Fernando Aragão, Dimas pode aderir ao grupo, como o objetivo de reforçar a candidatura de Fernando e derrotar Edson.
Há ainda uma terceira opção, que podemos dizer que seria a mais sensata. Dimas ficar neutro em 2016, explicar o seu rompimento do o prefeito e repensar se continua na política ou deixa como assim prometeu.
Já a oposição que ainda não se uniu em torno de uma candidatura única, tem duas opções: Ou chega a um consenso de quem seria o melhor nome para enfrentar o atual prefeito e se unem em torno de um projeto único. Ou então teremos duas candidaturas pela oposição, onde as mesmas assistirão juntas a reeleição de Edson Vieira.
O grande problema do grupo Taboquinha é justamente a figura do ex-prefeito José Augusto Maia (PROS), que apesar de contar com uma grande rejeição a seu nome, ainda é o maior líder do grupo e não aceita um candidatura que não passe por sua aprovação. Ou seja, entre ganhar a eleição em que ele não vá levar os méritos ou ver Edson prefeito por mais quatro anos e continuar o líder o grupo, Zé prefere a segunda opção.
Lembrando que o grupo de oposição tem dois pré candidato a prefeito. A candidatura do vereador Fernando Aragão, que conta com o apoio de mais três vereadores. E o candidato escolhido por Zé Augusto, o empresário Cleiton Barbosa, que conta com o apoio de dois dos vereadores de oposição.
E ainda tem um quarto nome para prefeito, que seria a do vereador Vânio Vieira (PSDB). Neste caso seria uma maneira honrosa do vereador deixar a política em 2016, tendo em vista que dificilmente renovará seu mandato para vereador.
Mas ainda que mesmo remada, podemos esperar uma junção de todas as forças de oposição, em torno de uma candidatura única, com o objetivo de derrotar o atual prefeito.