Alguns buracos pelo caminho

Foto: Bruno Muniz/ Arquivo do Blog Santa-cruzense

Mal tomou posse na Secretaria de Serviços Públicos do município de Santa Cruz do Capibaribe, e o secretário Gilson Julião já enfrenta diversos desafios. Um deles é sem dúvida os buracos que se estendem por algumas das principais vias da cidade, apesar que algumas dessas vias, como o é o caso da PE-160 não corresponde diretamente a uma responsabilidade por parte da gestão municipal, neste caso são responsabilidades do governo estadual.

Entretanto, algumas outras avenidas que competem ao governo municipal encontram-se em péssimo estado de conservação estrutural, o que com as recentes chuvas, que foram poucas porém o suficiente para danifica-las ainda mais, logo as responsabilidades começaram a ser jogadas por sob o colo do secretário Julião.

Lembro-me que no dia anterior a sua posse, vi um comentário em uma rede social onde o internauta já cobrava do novo secretário algumas soluções para ruas da cidade, algo que reflete diretamente quão complicada é a secretaria assumida por Julião.

Aparentemente serão poucos meses, mas, o desafio do novo secretário de Serviços Públicos vai além de uma simples tarefa, Gilson tem a missão de não falhar em um dos momentos mais cruciais vividos pelo setor. Nomes como o do suplente de vereador Francisco Ricardo (PSDB), que particularmente não possui perfil administrativo, ou até mesmo o vereador Júnior Gomes (PSB) que apesar de defender muito o bordão de que ''missão dada, é missão cumprida'', voltou atrás e desistiu da secretaria, ambos deixando à desejar e não concluindo talvez o que o prefeito Edson Vieira (PSDB) tinha cronometrado.

A verdade é que Gilson, que tem sim pretensões políticas, viverá de agora em diante um dilema. Fazer do ''monstro'' que é a secretaria a sua aliada, mostrando boa administração e jogo de cintura para chegar até outubro do ano que vem com poucas baixas, ou igualar-se aos demais não conseguindo somar pontos positivos como administrador de um setor tão complicado. São detalhes que, provavelmente só saberemos no futuro.

| Bruno Muniz |