Fotos: Bruno Muniz/Arquivo |
Entendendo o caso
De acordo com pessoas que estavam presentes na Casa José Vieira de Araújo, em determinado momento, o suposto assessor do vereador Vânio Vieira (PSDB) teria ameaçado o vereador Luciano Bezerra (PR) com um pasta, que segundo ele continha documentos que comprovavam que Luciano estaria envolvido em uma polêmica reunião, onde na ocasião teriam sido tratadas as indicações de vereadores para casas do Loteamento Jaçanã.
Em tom de revolta, Luciano solicitou que os documentos fossem apreendidos para averiguação.
Neste momento a reunião ordinária estaria temporariamente parada, decisão do presidente Afrânio Marques (PDT), que solicitou a pausa até que os ânimos fossem acalmados.
Por fim foi descoberto que o que havia na pasta com o sr. José Carlos da Silva Júnior, era apenas uma procuração onde o vereador Vânio autorizava o próprio a receber quaisquer documentos do parlamentar.
Um fato curioso chama atenção, o suposto assessor, Carlos Júnior foi exonerado pelo vereador Vânio há alguns meses atrás, e não exerce até então a condição oficial de assessor do vereador, uma amiga pessoal de José Carlos assumiu o cargo de assessora, porém ela não costuma frequentar a Câmara, ao contrário de José Carlos, que sempre tem dado assistência ao vereador.
O vereador Luciano Bezerra solicitou que os documentos sejam levados até a Comissão de Ética da Câmara, com o objetivo de avalia-los e punir os responsáveis, no caso, o vereador Vânio Vieira.
Caso comprovado, José Carlos também intimado a dar esclarecimentos, já que o mesmo não continha em mãos os documentos que dizia ter para acusar o vereador situacionista, neste caso podendo ser interpretado como calúnia.