A concorrência no setor, que sempre foi grande, está cada vez mais acirrada. Um dos motivos é o aparecimento de novas empresas depois do surgimento do Programa de Microempreendedor Individual (Mei). Em um único ano, o segmento chegou a crescer 43%. Estima-se que, atualmente, sete mil novos salões de beleza são abertos no país, por ano.
Em 2013, um estudo do Sebrae apontou cerca de 300 mil negócios formalizados nas categorias Mei, Micro e Pequena Empresa, considerando a atividade “Cabeleireiros e Manicures”. Quando agregado a esta conta “Outras Atividades de Beleza”, chegava-se a mais de 400 mil CNPJs.
Não é só o número de estabelecimentos prestadores de serviços de beleza que crescem no país. Cresce também, e de forma bastante acelerada, o número de produtos para o uso doméstico, a partir da exploração de benefícios como a praticidade.
Inserem-se ainda nesse ambiente as mudanças comportamentais, culturais e sociais pelas quais o mundo está passando. As mulheres, com uma presença cada vez mais incisiva no mercado de trabalho, estão puxando o crescimento desse mercado ao mesmo tempo em que estão modificando os paradigmas e conceitos dos salões de beleza.
Mais ocupadas, elas querem ser atendidas sem hora marcada e não se importam em pagar mais por um produto/serviço de qualidade. Valorizam inovações e novidades e estão antenadas e conectadas às tendências da moda, beleza e estética. Esse comportamento de consumo, especialmente do público feminino, é um grande desafio para o negócio de salões de beleza. A disputa pelo tempo e pela atenção das mulheres é muito grande e, para que se estabeleça uma comunicação efetiva e conveniente, é preciso compreendê-las profundamente.
Fonte: Agência Nacional