Definitivamente o ano de 2014 não foi um bom ano para o grupo de oposição, os denominados ''taboquinhas''. Não só pelas derrotas sofridas nas urnas, mas as baixas no grupo demonstram que uma atitude de reparo precisa ser tomada imediatamente.
Além do líder maior da oposição, José Augusto Maia (PROS) ter sido impossibilitado de se recandidatar, houveram também as derrotas de Ernesto Maia (PSL) e Toinho do Pará (PHS) em suas respectivas candidaturas para deputados estaduais.
Podemos citar também, como grande baixa, a volta do ex-candidato a vice-prefeito Dr. Nanau, que anunciou sua volta para o grupo denominado ''boca-preta'' com um enorme tom de arrependimento.
Citemos também, os diversos suplementes de vereador e personalidades regionais que anunciaram a sua saída do grupo em meio a tantas adversidades. Uma dessas tais adversidades foi a divisão pelo qual o grupo passou. Em um embate encabeçado por José Augusto Maia e Ernesto Maia, muitos outros atritos surgiram, desencadeando assim uma mobilização de descontentamento com a cúpula do grupo.
Os mais esperançosos que acreditavam em uma reconciliação do grupo taboquinha tiveram seus desejos jogados por terra após ouvir o pronunciamento de José Fernando Arruda Aragão, onde o mesmo anunciou que será à partir do próximo ano, líder da oposição e candidato a prefeito em 2016. Sabendo disso, é possível afirmar que o mesmo não terá nenhuma intenção reconciliação com Zé Augusto, já que o mesmo detém das mesmas pretensões.
Uma coisa é certa, se o núcleo do grupo tem intenção de sair dessa maré ruim na qual foi jogado, precisará tomar atitudes drásticas já no inicio do próximo ano, uma dessas possíveis atitudes seria definir e trabalhar em cima de apenas um candidato, sabemos que Edson Vieira (PSDB) encontra-se em um bom momento de sua carreira política, e encara-lo com duas candidaturas rachadas pode ser considerado como um suicídio duplo e eminente.
Por: Bruno Muniz