E este poder não pode ser transmitido para o próprio
político. Somos seres pensantes, temos o poder de decisão, de analisar e votar em
quem achamos que seja o melhor. Não estou querendo dizer que não devemos votar
em todos os candidatos de uma mesma coligação. Podemos votar desde que
entendamos que cada um represente a melhor opção.
Agora votar só porque é apoiado pelo prefeito ou por qualquer outro
político do grupo do qual eu faço parte? Brigamos e cobramos muitos direitos,
mas na hora de votar, abrimos mão de um valioso direito, que deve ser
intransferível. Quando nos deixamos levar por essa onda de votar fechado,
estamos regredindo ao período do chamado “voto de cabresto” e consequentemente
nos privando de nossa vontade.
A oposição é tão importante
quanto quem está no poder. Pensem só: se já existem todos esses casos de
corrupção, de abuso de poder, desvios de recursos, favorecimento de aliados, etc, mesmo com a presença de uma oposição, fiscalizando. Imagine se existisse apenas
um lado. O prefeito, o governador ou o presidente governar sem oposição.
Ai sim
que poderiam governar livremente, sem se preocupar com ninguém para fiscalizar.
Neste sentido, se faz necessário esquecer a emoção, a paixão política e votar
com a razão.
Não adianta votar em um executivo bem intencionado, se eleger um
legislativo mal intencionado. Nem sempre todos de uma mesma chapa significam a
melhor opção. Mas isso não é uma regra geral, que fique bem claro. “Não que
tenhamos que votar contrário ao executivo, más que também não podemos aceitar a
imposição – Tais como: “você tem que votar fechado” ou “vote como o prefeito”,
“deputado tal vota assim”. O voto é seu, vote de acordo com sua vontade e não
com a vontade dos outros.
(Todas as opiniões aqui explicitas, é de total responsabilidade do proprietário da coluna).
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