Pássaro Negro, em uma tradução para o português, uma das bandas com maior referência no rock que se faz hoje em Santa Cruz do Capibaribe, está completando dois (2) anos de atividades, estamos falando da Blackbird.
A BlackBird foi idealizada inicialmente em um projeto entre amigos, onde mantém em sua formação atual, Paulinho Barros nos vocais, Petrus Felipe na guitarra, André Gomes no baixo, Gama Carvalho nos teclados e Junior Eugênio na batera.
Importante ressaltar a versatilidade dos músicos da Blackbird, no grupo, boa parte dos integrantes possuem trabalhos e atividades musicais paralelas a banda.
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O Vocalista Paulo Barros, conhecido popularmente como Paulinho, codinome que se tornou sua definição artística entre os que acompanham o seu trabalho, deteve por muito tempo uma carreira solo, onde apresentava-se em eventos locais, fazendo música pop, mpb dentre outros estilos.
Paulinho também inovou, em Santa Cruz do Capibaribe, foi um dos primeiros a se arriscar na música com vocais em inglês, chegando a se apresentar no Domingão do Faustão, juntamente com outro artista local.
Petrus Felipe, guitarrista, também possui um extenso portfólio na música, iniciou sua carreira musical bem cedo, aos nove anos, aos doze já fazia parte de bandas, e se desenvolvia nos instrumentos de corda. Aos 17, Petrus já oferecia aulas de guitarra e violão, daí em diante avançou com os ensinos, onde já na maior idade, recebeu o convite de Israel Silva da escola de música Cia Groove, onde exerce aulas até hoje.
O guitarrista da Blackbird também é Endorser de algumas marcas, não só ele, mas outros membros da banda também representam marcas renomadas no ramo de instrumentos musicais.
André Gomes, baixista, é também produtor musical, e tem grandes feitos realizados no meio instrumental, peça fundamental na banda, surpreende com seu estilo próprio de manusear o contra-baixo, fazendo do instrumento, peça marcante nos acordes da Blackbird.
Por sua experiência com produção musical, André aplica suas técnicas nas apresentações da banda, algo que vem dando certo, já que o músico transita com facilidade em outros instrumentos.
Gamaliel Carvalho, mais conhecido como Gama, administra impecavelmente os teclados da banda santa-cruzense, o músico conseguiu inserir com autenticidade, o som dos teclados em uma banda de rock, o que é pouco comum, tendo em vista que a preferência se dá, a uma ou duas guitarras, contra-baixo e bateria. Além dos teclados, Gama também faz backing vocal, o contraste de sua voz juntamente com os vocais de Paulinho Barros dão uma sonoridade inconfundível a banda.
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Já faz algum tempo que a banda vem expandindo os horizontes, passou de banda de garagem para banda de estúdio, agregou qualidade e profissionalismo ao som que fazem, isso é notável nas apresentações ao vivo.
A Blackbird passou a ser requisita pela musicalidade que construiu ao longo de suas apresentações, um grupo de nome gringo, performances em inglês, além de outros atributos, não é algo muito convencional em nossa região, porém caiu no gosto publico de forma rápida, daí para expandir os shows para outros municípios e até estados foi uma questão de tempo.
A banda que já se apresentou em Alagoas, Surubim, Caruaru, Taquaritinga do Norte entre outras cidades, já tem agenda marcada para Paraíba e Rio Grande do Norte. O interesse pelas apresentações da banda tem aumentado de forma significativa, representando bem, o novo seguimento das bandas de rock versáteis pernambucanas, a Blackbird apresenta um estilo que consolida-se também, no mercado cultural.
Sabemos da influência musical que vivemos em nosso estado, e o quanto é difícil levar uma banda especificamente de rock, a um lugar de destaque no cenário de interesse popular, felizmente, a banda de Santa Cruz do Capibaribe, em pleno Agreste Pernambucano, já venceu alguns destes conceitos retraídos, e conquistou o seu público de seguidores fiéis.
Paulinho (vocalista), ressaltou a versatilidade e disponibilidade da banda em não se prender apenas a alguns parâmetros de música ou de shows;
''Apesar do nosso foco ser voltado para grandes clássicos do rock internacional, e tocarmos em eventos como Motofests, também tocamos em vários eventos sociais, a exemplo da inauguração do novo Fórum de Santa Cruz do Capibaribe, ou da segunda agência da Caixa Econômica, além de diversos eventos privados e independentes.''
No questionamento dos fãs, estão perguntas sobre o futuro da banda, a exemplo de um EP ou até mesmo de um possível disco.
Matéria: Bruno Muniz.
Colaborações e informações: Paulo Henry.
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