Existe um ditado, ''um mágico sempre tem uma carta extra na manga'', mas neste caso seria mágica ou ilusionismo?
É, para a certeza de alguns, e surpresa de muitos, José Augusto Maia lançará seu filho Thallys Maia para disputar um cargo a estadual, e ao andar da carruagem, o mesmo não irá entrar na disputa pela reeleição a federal.
Ao que tudo indica, Zé resolveu atender as imposições de uma derrota eminente, e não deseja se desgastar com mais uma campanha de frustração, tanto é, que o ainda deputado federal, começa a mudar alguns conceitos, pois o mesmo disse ainda nas ultimas eleições para prefeito em 2012, que não iria lançar seu filho para cargos públicos.
A verdade é que melhor que sair por baixo, é não sair de jeito nenhum, esse deve ser o pensamento de Zé Maia neste momento, ao lançar Thallys para uma candidatura, o mesmo poderá retomar um pouco da sua postura na política local, tendo em vista que usará como respaldo, um tempo (Uma pausa), e ao mesmo tempo o foco na campanha do filho, com a descrição de inseri-lo na vida política.
Thallys não é uma referência política, mas é popular justamente por ser um Maia, e uma coisa é certa, pelo apoio do seu pai, e dependendo do emprenho dele em sua campanha, candidaturas como a Ernesto Maia e Toinho do Pará ficam comprometidas a partir desse momento.
Ernesto Maia (PSL), Toinho do Pará (PHS), Diogo Moraes (PSB), Dimas Dantas (PP) e agora Thallys Maia (PROS), essa é a proposta política de Santa Cruz do Capibaribe, cinco estaduais, é obvio que isso não irá funcionar, em melhor descrição, é candidato demais para tão pouco voto, ainda mais com o fato dos vereadores locais estarem divididos no direcionamento dos apoios, apesar de que Ernesto possui apoio de cinco dos vereadores da bancada de oposição.
Nesse jogo de xadrez, talvez tenha sido essa até agora, a melhor jogada de José Augusto Maia nos últimos tempos, irá se preservar, e sacrificará duas peças mortas em seu grupo, uma dessas peças é Toinho do Pará, que pelo proceder das coisas, será passado para trás novamente, se não de maneira oficial, terá votos tirados com a candidatura Thallys.
Outra dúvida é sobre os apoios a federais, não há nada certo sobre quem seria o federal de Thallys, até porque sua candidatura não foi ainda totalmente oficializada ainda.
Já havíamos dito isto aqui, política é algo incerto, surpresas surgem o tempo inteiro, e na política santa-cruzense não é diferente, ainda há muito o que acontecer nesses últimos meses de corrida para a ALEPE, candidaturas já caíram por terra, e aos quarenta e cinco do segundo tempo ainda tem candidatura surgindo, então vamos esperar quais serão as novas surpresas na política local.
- Bruno Muniz.