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Servidores exigem repasses para Santa Cruz PREV até dezembro e Governo Municipal faz contraproposta

Em audiência pública, debates entorno de nova proposta de parcelamento foram acalorados
Fotos: Bruno Muniz
Na manhã desta quarta-feira (27), a classe de servidores públicos de Santa Cruz do Capibaribe esteve reunida com representantes do Poder Público, na Câmara de Vereadores do município, onde na ocasião foi debatida uma nova proposta do Governo Municipal para sanar o atraso nas previdências dos trabalhadores.

Como estava proposto em um projeto, a dívida que ultrapassa os mais de R$ 1,7 milhão seria parcelada em até 60 vezes, todavia a classe se negou desde o início a aceitar a proposta, alegando ainda que temia que o projeto subisse ao plenário da Casa Dr. José Vieira de Araújo, onde o Governo Vieira possuí maioria e certamente o aprovaria.

Em contrapartida, a Prefeitura Municipal encaminhou, após uma reunião, uma nova proposta de solução afirmando que quitaria o débito em até 48 parcelas, porém, os servidores também não aceitaram. Em discursos, vereadores de situação tentaram amenizar a situação, mas a categoria insistiu no pagamento da dívida ainda dentro do mandato corrente.
Representando oposicionistas, Fernando pediu transparência em relação aos repasses
Pela oposição, o vereador Fernando Aragão (PTB) fez duras contra a atual gestão, afirmando que o dinheiro supostamente deveria ter sido utilizado em benefício próprio.
''Eu duvido que alguém diga, ou com documentos, que traga para cá, algo que comprove para onde foi esse dinheiro de vocês que foi repassado até agora. Ninguém sabe quanto foi nem se foi depositado, e também, esse valor de 1,7 milhão que 'eles' falam, porque não trouxeram aqui?'', indagou.
Luciano Bezerra falou pelo governo e apresentou a nova proposta de parcelamento
O líder do Governo na Câmara, Luciano Bezerra (REDE) ressaltou em seu uso da tribuna, que o valor não seria em 60 parcelas, mas até 60. O mesmo ainda apresentou a nova proposta que também não foi aceita, essa de até 48 parcelas.
''Nós reconhecemos que a reivindicação é legitima e o governo reconhecesse que houve legitimidade nesta pauta. Nós estamos aqui para que nós possamos que chegar a um consenso. Então, temos uma proposta, e é uma proposta para debate, não estou dizendo que essa proposta vai ser a parcela que queremos, até porque temos que ouvir o sindicado. Chegou-se a proposta para debatermos que até 48 parcelas'', explicou Luciano.
Luiz Carlos de Pastor Lucas exigiram pagamento em parcela única
Também em discursos, membros do Conselho do Santa Cruz PREV foram enfáticos ao relatarem que não aceitariam nenhuma das propostas apresentas. Os mesmos ainda deram vertentes de que desejam uma nova presidente para entidade, alegando que a atual, Elaine Silva, teria ligações pessoais com o atual prefeito.

Questionando uma suposta articulação nos horários das reuniões, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Santa Cruz do Capibaribe, Luiz Carlos, criticou o não comparecimento do prefeito na audiência.
''Se é para abrir o diálogo a respeito do nosso dinheiro, a respeito de uma coisa nossa, já que não deu para acontecer essa reunião na casa do prefeito, que ele tivesse vindo até aqui pessoalmente para discutir conosco. Quanto a esse número de parcelamento, sessenta vezes, quarenta e oito vezes, eu acho que ninguém concorda. Que esse número de parcelas seja só uma, uma parcela'', disse o sindicalista.
Condutora da audiência, Luciene Cordeiro (professor e sindicalista)
Outro integrante do Santa Cruz PREV, o Pr. Lucas, também expôs alguns pontos de reivindicações que segundo ele são no momento essenciais, um deles foi pedir que os parlamentares repensassem em relação a aprovação deste projeto que visa o parcelamento em questão.
''Se nós não mobilizarmos a opinião pública para dar um choque de realidade para eles (os governistas), eles comandam. E essa manobra se for aprovada, logicamente que já está decidido, pois Edson Vieira quer'', lamentou.
O Pr. Lucas foi o responsável que apontou a falta de repasses nos cofres da presidência, fato que desde então está gerando grande repercussões negativas para o atual o governo.

A representante do Sindicato dos Professores também fez uso da tribuna, na ocasião a mesma especificou que apesar de ter sido favorável a criação da Previdência Própria Municipal, não abriria mão de ver a lei sendo cumprida, de forma que até o final da gestão a dívida já deve obrigatoriamente ter sido paga.

Por diversas vezes o clima na audiência tomou proporções de embates, onde vereadores do grupo situacionista que representam o prefeito tiveram dificuldades para fazer uso dos microfones tendo em vista os ânimos alterados dos servidores.

Confira em vídeo um pouco do que rolou:


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